Autárquicas
Sondagem SIC/Expresso dá empate entre Machado e Barbosa!
Elementos das candidaturas de Manuel Machado e João Paulo Barbosa de Melo estão a trocar SMS onde indicam o resultado de uma sondagem SIC/Expresso, realizada pela Eurosondagem, que será divulgada amanhã pela televisão e no sábado pelo jornal.
O estudo indicará: PS: 34,88%, PSD/PPP/MPT: 34.1%, CDU: 12,5%, CPC: 8,5%, CDS: 6,5%. A fazer fé nestes dados, o cenário eleitoral é de bipolarização total.
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Com base nestes números, as listas de Barbosa de Melo e Manuel Machado lutam pela eleição do 5º vereador, CDU mantém o seu representante, o CPC consegue eleger 1 e Luís Providência não é eleito, o que coloca o CDS onde estava antes de se coligar com Carlos Encarnação.
Verifica-se que os partidos do arco do poder continuam a merecer a preferência de uma enorme quantidade eleitores de Coimbra, mas nem PS nem PSD/PPM/MPT conseguem atingir a maioria absoluta.
Caso se confirmem estes resultados, João Paulo Barbosa de Melo está a conseguir descolar do Governo, evitando o cartão vermelho que o povo sem subsidio de férias e com cortes nas reformas quer mostrar a Passos Coelho. Tendo em conta que a sua campanha ainda vai no adro da 8 de Maio, tem muitas hipóteses de continuar na autarquia local, renovando a coligação informal com a CDU ou aliando-se aos Cidadãos Por Coimbra, onde existe um corrente de apoiantes com vontade de ajudar a governar a cidade.
A surpresa desta sondagem, pela negativa, é o PS, onde muitos descontentes com a escolha do candidato estão a transferir o seu voto para comunistas e independentes. Num concelho tradicionalmente socialista, com grande parte dos eleitores em serviços públicos, ter pouco mais de 30% é um resultado francamente desanimador. Manuel Machado, que está em campanha desde Dezembro de 2012, parece não estar a conseguir passar a mensagem que foi bem acolhida até ao final dos anos 90 do século passado e que já tinha sido rejeitada em 2001. Com um discurso antiquado virado para uma suposta “cidade das 31 freguesias”, que mudaram muito nas últimas duas dúzias de anos, o ex-presidente não estará a convencer os eleitores que ainda não eram nascidos quando foi eleito pela primeira vez, nem consegue evitar que os votantes mais velhos se esqueçam que os seus últimos mandatos deixaram muito a desejar.
Comparando os números deste estudo de 2009, com o resultado de 2009, verifica-se que a coligação Por Coimbra, agora sem CDS, perde cerca de 7% (2009: 41,6 – 2013: 34,1). O PS não sai da casa dos 34% (2009: 34,55 – 2013: 34,88). A CDU sobe 3% (2009: 9,5 – 2013:12,5). O Bloco de Esquerda, que em 2009 conseguiu 5,86, será um dos fornecedores dos 8,5 dos “independentes do CPC. Os 6,5% do CDS, não podem ser comparados com os das últimas eleições, mas podem resultar da soma dos seus 2% dos anos 80 com mais alguns votos colhidos no laranjal.
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