Coimbra
2 milhões aproximam Figueira do Mar e da Praia
Foi hoje assinado o contrato da empreitada de requalificação da Frente de Mar e Praia Figueira-Buarcos.
A intervenção terá a duração de 9 meses e um custo de cerca de €2.000.000,00 (dois milhões de euros) em que o Turismo de Portugal financia 75% e município figueirese 25%.
João Ataíde, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, declarou que “Foi com grande satisfação que hoje assinei o contrato de empreitada de requalificação do Areal da Figueira da Foz. Uma obra com um custo de cerca de dois milhões de euros e que finalmente vejo aprovada com um financiamento de 75% por parte do Turismo de Portugal”.
Todo o Concelho terá a ganhar com esta requalificação que potenciará o turismo, a prática desportiva, as condições de acessibilidade à frente mar e a renaturalização do areal, garante o autarca.
Tendo em conta a sensibilidade natural do local, a dinâmica própria de um espaço de praia e frente de mar e o investimento que implica a sua requalificação, a intervenção será realizada em várias frentes, com a Resolução das Valas Hidráulicas em Buarcos e Oásis; Construção de novos passadiços com alterações na estrutura e desenvolvimento; Construção de duas Pontes Pedonais de ligação entre as cotas altas da Avenida e as cotas baixas do areal, na zona da Vala do Galante e do Relógio.
– Construção de Ciclovia e Percurso Pedonal ligando a zona do ‘Parque das Gaivotas’ a sul ao ‘Aterro de Buarcos’, a norte com cerca de 3,2 Km; Construção de Novo SkatePark na localização do existente em Buarcos em betão; Construção de Pista de atletismo e reabilitação dos campos de jogos e Proteção de espaços naturais e plantação criteriosa de espécies dunares e arbustivas.
Com vista à eliminação da chegada a céu aberto à praia das valas da várzea e do Galante, propõe-se o seu encaminhamento para drenos subterrâneos perfurados na vala de Buarcos, e a reabilitação do atual “Oásis”, incluindo a vala do Galante.
Os Passadiços e Pontes Pedonais vão ter uma estrutura mista de ferro e madeira com baixa manutenção, maior largura para mais gente circular, com zonas de descanso que incluem bebedouros, apoio para bicicletas, chuveiros e bancos.
Está prevista a construção de uma ciclovia e percurso pedonal que percorre o areal de norte a sul, unindo os passadiços, com um traçado ondulante.
Numa zona central da zona de ante-praia prevê-se a construção de uma pista de atletismo de treino, executada em Terraway, com um perímetro de 300m. Contempla ainda uma pista lateral para salto em comprimento, triplo salto e círculos de lançamentos.
No confronto com a área de praia propriamente dita a vedação é composta pelos designados ‘regeneradores dunares’, (ripas de madeira unidas por arame), que têm também como função reduzir a velocidade do vento e assim contribuir para a deposição de areias. Nas restantes áreas serão colocados postes em madeira e cordas para balizar.
Neste trabalho de naturalização deverão ser preferencialmente utilizadas plantas autóctones e exemplares de pequeno porte, pois darão maior garantia de adaptabilidade. Serão sempre espécies e com maior potencialidade para a regeneração natural o que inevitavelmente promoverá a maior sustentabilidade dos espaços.
Fazendo alguma proteção à ciclovia, criam-se núcleos de tamargueiras, zimbros e camarinhas, já na face interior mais protegida começam a criar-se as condições para a instalação de uma maior diversidade de vegetação. Protegidos de algum modo pelas tamargueiras e zimbros plantam-se pinheiro (bravo e manso) de pequeno porte, e com maior densidade.
Na envolvente aos campos de jogos existentes, adjacente à Marginal, as características do substrato existente ou a criar, permitirão associar aos estratos herbáceos e subarbustivos, elementos vegetais de porte arbustivo e arbóreo.
Estes maciços arbóreo-arbustivos, com a sua sombra, pretendem amenizar os percursos até à ciclovia, circundar os campos de jogos e envolver o atual estacionamento no ‘Parque das Gaivotas’, a sul, junto da foz do Mondego.
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