Coimbra

180 000 dividem Cidade e Machado

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 14-10-2016

Assuntos que façam parte da agenda de uma reunião ordinária de um executivo municipal podem ser discutidos posteriormente numa sessão extraordinária do mesmo órgão? O líder da autarquia de Coimbra entende que sim e a oposição não disse que não. 

euros

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Foi nesta clima de “logo se vê” que se encontraram hoje, 14 de outubro, com o intuito de votarem  em sessão extraordinária (sem público)  dois assuntos polémicos que não quiseram votar no encontro ordinário (com público).

Rui Avelar (Campeão das Províncias) e Fernando Moura (Notícias de Coimbra) bem tentaram saber o que se estava a passar, mas ao chegarem aos Paços do Concelho encontraram as duas portas da  salas das sessões trancadas. Logo ali foram informados por dois simpáticos elementos do in circle de Manuel Machado que os jornalistas não podiam entrar.

SMS para aqui, MSN para ali, ficamos a saber que Manuel Machado e Carlos Cidade continuam a não se entender em relação à(s) entidade(s) que deve(m) receber o dinheiro que a CMC deseja colocar nos cofres da AAC/OAF.

Em causa está o pagamento de água, luz e gás que o atletismo terá consumido no estádio que a CMC entregou à Académica, sem acautelar devidamente quem paga e quem recebe.

Com o Presidente da Câmara e o Vereador do Desporto a interpretarem o papel destinado à situação e oposição e vice-versa, o primeiro voltou a adiar a votação, o que acontece pela terceira vez, permitindo concluir que a melhor defesa é… não rematar.

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Recordamos que Carlos Cidade deseja que os 180 000 Euros sejam entregues a entidades ligadas ao judo e atletismo e que Manuel Machado prefere liquidar o montante directamente à Académica.

Veja  AQUI o se passou na penúltima reunião ordinária

Veja AQUI o que era verdade num dia e mentira noutra

Veja AQUI o que se passou na última reunião ordinária

Veja AQUI a opinião do ex-presidente da AAC/OAF

O valor da Taxa de IMI foi aprovado com os votos favoráveis do PS, CDU e CPC, numa sessão em que o PSD teve de invocar o regulamento para poder falar, o que aconteceu, depois da CDU e CPC terem concordado que o maior partido da oposição tem direito à palavra.

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