Câmaras
180 000 para a Académica “passam” por Judo e Atletismo
Parece que é desta! Na reunião de segunda-feira, 14 de outubro, o executivo municipal de Coimbra decidirá quem vai receber os 180 000 que deverão dar entrada nos cofres da Académica.
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“Parece”, porque o que “parece” nem sempre é o que é e o que é não é preto nem branco. Em causa está o pagamento de água, luz e gás que o atletismo e o judo terão consumido no estádio que a CMC entregou à Académica.
É a quarta vez que os 11 eleitos locais vão tentar votar a assinatura de uns supostos “Contratos Programa de Desenvolvimento Desportivo para Gestão de Equipamentos Desportivos Municipais no Estádio Municipal Cidade de Coimbra com ADAC – Associação Distrital de Atletismo de Coimbra; ADJC – Associação Distrital de Judo de Coimbra e CLUVE – Clube de Veteranos de Atletismo de Coimbra”.
Recordamos que após a oposição ter colocado algumas questões em relação à legalidade da operação, Manuel Machado e Carlos Cidade divergiram (pelo menos em duas reuniões) em relação à(s) entidade(s) que deve(m) receber o dinheiro que a CMC deseja colocar nos cofres da AAC/OAF.
Carlos Cidade desejava que os 180 000 Euros fossem entregues directamente às 3 entidades ligadas ao judo e atletismo. Manuel Machado preferia liquidar o montante directamente à Académica. Em nome da transparência. Defendida por ambos.
Este jogo do empurra entre Carlos Cidade e Manuel Machado terá mesmo feito com que o Vereador do Desporto tivesse desabado no seu Facebook:
Por vezes, por solidariedade, temos que fazer de conta que está tudo bem, mas há um momento em que temos de assumir a realidade, sob pena de perdermos o que de mais valioso temos! A nossa dignidade!
Na reunião de amanhã, vamos regressar ao inicio do desencontro que tem oposto Cidade e Machado. No campo da votação volta a entrar a posposta que autoriza a CMC dar os 180 000 Euros ao Judo e Atletismo. Se tudo correr de acordo com algumas previsões, estas 3 entidades vão depois entregar o montante a à AAC/OAF.
Prognósticos, só mesmo depois da votação, até porque teoricamente há 5 eleitos pela situação e 6 pela oposição. Por ora, prevalece a decisão inicial. Em nome do espírito académico.
O que mudou para ficar tudo na mesma? Aparentemente nada. Nos documentos a que Notícias de Coimbra teve acesso não há qualquer referência à possibilidade da Câmara pagar directamente à Académica. .
Fica por esclarecer o que Manuel Machado quis dizer quando, numa reunião à porta fechada, “determinou que o processo Contratos Programa de Desenvolvimento Desportivo para Gestão de Equipamentos Desportivos Municipais no Estádio Municipal Cidade de Coimbra com ADAC – Associação Distrital de Atletismo de Coimbra; ADJC – Associação Distrital de Judo de Coimbra e CLUVE – Clube de Veteranos de Atletismo de Coimbra “seja compulsado, por todos os serviços, com toda a documentação existente, para que não restem dúvidas”.
A menos que a folha A4 que pormenoriza a alegada divida sirva para explicar alguma coisa em relação a mais um triste episódio relacionado com (mau) contrato de cedência do estádio municipal de Coimbra.
O que sem tem passado está AQUI
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