José Afonso, trovador da liberdade falecido há 38 anos, em 23 de fevereiro de 1987, vai ser evocado mais uma vez na Lousã, esta sexta-feira, 28 de fevereiro, no âmbito do XI Jantar da Fraternidade, promovido por um grupo de cidadãos com apoio de associações locais.
Nome cimeiro da música popular portuguesa e símbolo da Revolução do 25 de Abril de 1974, Zeca Afonso é evocado num encontro que reúne habitualmente pessoas de diferentes pontos do país.
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Com as inscrições a decorrer até amanhã, quinta-feira, os presentes vão ter um serão de emoções intensas, com o contributo de cinco grandes músicos.
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O jantar-concerto deverá terminar perto da meia-noite ao som de “Grândola, Vila Morena”.
Esta edição do Jantar da Fraternidade, fundado há mais de 15 anos por membros do antigo grupo de música popular Novárvore, assinala os 50 anos do 25 de Abril, que estão ainda a ser comemorados na Lousã, um concelho onde nasceram ou a que estão ligados os republicanos António Pires de Carvalho e José Maria Cardoso, bem como os antifascistas Manuel Louzã Henriques, Adelino Mendes e Hermínio Martins.
Desta vez, na sede do Rancho Estrelinhas da Ponte do Areal, a 100 metros da antiga EN 342 (que liga Lousã a Miranda do Corvo), o programa começa às 19:30, contando com a participação dos músicos João Queirós, Ramiro Simões, Luís Garção (membro da Brigada Victor Jara), Arménio Santa e António Santos Simões (estes dois da banda Ginga).
Sempre dedicada a Zeca Afonso e aos valores democráticos de Abril e promovida por um grupo de admiradores do autor de “Venham mais cinco”, a iniciativa tem o apoio das seguintes entidades locais: cooperativas culturais Trevim e Arte-Via, jornal Trevim, Liga de Amigos do Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques e Associação São Lourenço.
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