Cidade

Viva um dia ao vivo com Manuel Machado

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 22-10-2014

NDC  foi tirado da cama para saber como Manuel Machado tinha “arrancado do papel” o dia 21 de outubro para mostrar as obras do primeiro ano do seu regresso à Câmara Municipal de Coimbra  (CMC).

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A convocatória remetia para um encontro às 9:00 no Gabinete de Apoio à Presidência. Manuel Machado apareceu depois das 9:30, depois de ter tomado o café no Santa Cruz.

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Na área estavam repórteres de O Despertar e da Renascença, que arrumaram o dia logo ali, pois não foram dar a volta a Coimbra. Mais tarde chegou As Beiras e a meio da manhã o Diário de Coimbra, os “queridos diários”, que foram indo e vindo conforme a sua agenda. A Lusa optou por aparecer à hora do almoço e os senhores que ganham 4 000 Euros por mês para “vender Coimbra em Lisboa” não conseguiram trazer nenhuma das televisões.

A Câmara tinha prometido transporte, o que podia dar direito a “Ecovia” e motivo de conversa, mas o nosso Prefeito preferiu distribuir o bem e o mal pelas aldeias, isto é pelos Audi e Peugeot, pelo que NDC decidiu entrar e sair da caravana por meios próprios.

Siga! Com os vereadores Rosa Reis Marques, Carlos Cidade, Jorge Alves e Carina Gomes. Com os adjuntos Carlos Clemente e Aníbal Rodrigues. Com o chefe de gabinete Nuno Mateus. Com Pedro Coimbra das Águas com o seu apelido. Com Cabral de Oliveira. Com Carlota Belo Soares, que também é Tomé Feteira, a senhora do Protocolo. E com Ulisses Correia, o Director do Departamento Municipal de Administração do Território, que durante o dia recebeu com agrado todas as (muitas) obras encomendadas na hora pelo líder do município.

A primeira visita do dia foi mesmo às obras de Santa Cruz, mas da escola da Sá da Bandeira, uma casa, bem recuperada, que nos faz regressar à infância e onde Manuel Machado deixou a recordação que o edifício é património municipal, com direito a placa colocada na hora.

Seguiu-se a visita às obras de recuperação de habitação social no Bairro de Celas, com metade das viaturas a irem por um lado e a outra metade por outro, o que levou a nossa reportagem directamente para Coimbra B, via Circular Externa.

Vamos então ver como andam as obras do parque intermodal do “Apeadeiro Velho”, como jocosamente lhe chama Manuel Machado, que ali está a criar espaço para os taxistas estarem mais à vontade, mesmo quando teem vontade de ir aos sanitários, que agora não possuem mais à frente, sendo certo que com esta pequena remodelação o edil está a apitar à REFER/CP para que transformem esta área da Linha do Norte numa estação de primeiro mundo, o que a julgar pela velocidade com que anda à frente de todo, irá conseguir apanhar o Estado no comboio do primeiro mundo.

Por volta das 11:00 começou a ficar na hora da bucha, mas Manuel Machado estava com pressa e lá se foram as bifanas que Rosa Reis Marques desejava e Jorge Alves enjoa, pois ainda sente o gosto das que teve de provar durante a campanha.

Vamos então visitar as obras do “parque periférico do Choupal”, próximo da rotunda do eucalipto que secou e das pedras de Nuno Freitas, que Manuel Machado mandou atirar para outro lado, onde temos espaço para dar e vender estacionamento bem limitado no meio do arvoredo.

Já que estamos na zona da beira-rio, vamos mais à frente, pois Manuel Machado anuncia quer fazer um “projecto”, que é nem mais nem menos que um espaço ajardinado entre o canal de rega, (com uma ponte pedonal a cair, mas isso é com Governo) e a estrada que liga a Coimbra A e B,

Seguiram-se visitas ao Jardim da Casa do Sal e ao Centro Escolar de Souselas, com passagem pelo Largo das Festas, que NDC não acompanhou, pois teve de ir tratar de um assunto ao Instituto Nacional de Medicina Legal.

Hora de Almoço no Cantinho dos Reis, esse monumento da cultura gastronómica de Coimbra, a “cantina de Manuel Machado”, onde se sentaram Vereadores, colaboradores e jornalistas que se dividiram entre a bela dobrada e o belo frango.

A passagem pelo Terreiro da Erva incluiu uma espécie de conferencia de imprensa, com direito a café e água oferecidos pelos sempre simpáticos anfitriões Sérgio e José e com direito a discussão literária entre o jornalista que monopolizou a conversa e o autarca que acusou de não deixar falar os vereadores, acusação que não agradou ao adjunto (Aníbal Rodrigues) que trata desses “negócios” com os velhos diários da urbe.

Reorganiza-se a caravana para uma visita à Ribeira dos Fornos, onde aparece Ricardo Rodrigues, o presidente da Junta de Freguesia de Torre de Vilela e Trouxemil e que tem andado de candeias ás avessas por causa do leito, do que agora não passa de um rego. Querem ver que vamos ter festa?! Não, afinal só quer conversa. 3o minutos. Que o presidente da CMC não prometeu dar, mas que é capaz de se arranjar, nem que seja no Rui dos Leitões, que tem vivenda junto ao curso de água e apareceu para cumprimentar Manuel Machado.

Vamos então à Avenida João das Regras ver como está a dita depois das alterações da circulação rodoviária e quem que estado ficou a recolocada estátua de Bissaya Barreto. O “irmão” cresceu! Na verdade, o busto de Berardo está na mesma, o que aumentou foi o pedestal, que agora dá outra boa dimensão ao monumento onde o mentor do Portugal dos Pequenitos toma conta do seu legado, mesmo que continue mais interessado em olhar para o Convento para onde entra dinheiro e não saem as rosas que Manuel Machado e José Simão, presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara e Castelo Viegas combinaram colocar nos jardins que vão alindar a nova rotunda da margem esquerda.

Como já se faz tarde, pois já passa das 4 da tarde, adiamos a visita à Ala Central do Colégio das Artes e vamos a correr para a sala de Sessões da CMC, onde Sidónio Simões, do “Centro Histórico, faz a apresentação da requalificação do terreiro da Erva. Temos umas 1o visitas, destacando-se a presença de José Reis e Hélder Rodrigues, que sentam nas bancadas da vereação, com o primeiro a ficar do lado ocupado pela situação e o segundo a prefeirir a frente reservada para a oposição. A obra agrada, o terreiro pode ficar uma bela praça, o mais “de praça possível”, pois Machado tem pressa, mas a regeneração pode não ser assim tão rápida, pois apesar da cova não ser assim tão funda, pode aparecer alguma caveira enterrada no adro da velha igreja que existiu no local, que fica perto do Beco do Fanado, muito aclamado por Manuel Machado, que promete transformar a área do Terreiro da Erva numa  zona livre de droga e drogados, com o devido respeito por todos, claro.

Mais ou mesmo à hora em que a Renascença transmite o terço, a vereadora Carina Gomes mostrou a representação informática do traçado do Caminho Central Português a Santiago no concelho de Coimbra, que NDC já tinha visto no terreno, onde verificou que a concorrência de Fátima aproveitou os marcos da vereadora da cultura e turismo para colocar a sua marca, uma atitude nada católica.

A jornada de trabalho não incluiu jantar por conta do patrão doa dia, o que deu tempo para mudar de roupa para assistirmos aos “Espetáculo de Magia com Luís de Matos (“Fin Jon Legacy”), no Salão Nobre da CMC, onde o artista e a sua equipa gravaram mais uma produção com o selo de qualidade do mágico que gosta de Coimbra.

Breve resumo do dia, os senhores da câmara são mais simpáticos ao vivo do que na televisão, perdão, do que na autarquia. Manuel Machado, que já tem um lugar na história por ter ido e voltado, é um profundo conhecedor da cidade e da sua história, pelo que não levará a mal se daqui a muitos uns anos ficar conhecido como o José Hermano Saraiva de Coimbra.

Veja fotografias e vídeos do dia clicando aqui

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