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Vice-reitor da Universidade de Coimbra alerta para “necessidade de integração” dos imigrantes
Um vice-reitor da Universidade de Coimbra alertou, esta terça-feira, para a “necessidade de integração” em Portugal dos cidadãos provenientes do estrangeiro.
João Nuno Calvão da Silva usava da palavra, em representação do reitor Amílcar Falcão, na sessão de abertura de um congresso subordinado ao lema “Presente e futuro(s) da Segurança Social”.
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“O humanismo interpela-nos para a necessidade de integração dos imigrantes, cujo ingresso em Portugal é indispensável para o país”, afirmou o professor universitário.
O director da Faculdade de Direito da UC, Jónatas Machado, advertiu que o risco de intensificação das desigualdades sociais é passível de “aproveitamento populista”
A ministra Maria do Rosário Ramalho, que apontou “o desafio da compatibilização de futuros possíveis para a Segurança Social”, defendeu a diversificação das fontes de financiamento e preconizou o combate à fraude.
A atribuição de pensões indevidas requer reforço de controlo, indicou a governante, em cujo ponto de vista os sistemas digitais de tramitação dos processos ainda são insuficientes.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social expressou preocupação perante o “fenómeno da pobreza”, vincando a existência de 2,10 milhões de pessoas em risco apesar de receberem prestações sociais.
Acerca do combate à fraude, a juíza do Supremo Tribunal Administrativo Ana Celeste Carvalho remeteu para “o dever” da Segurança Social de reaver verbas que tenham sido ilegalmente concedidas.
A jurista advertiu que permanecem na legislação lacunas sobre prestações sociais indevidas.
A coordenação científica da segunda edição do Congresso “Presente e futuro(s) da Segurança Social” cabe aos professores universitários Pedro Gonçalves e Licínio Lopes Martins.
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