Política

“Vice” do PS/Coimbra sujeito a processo disciplinar

Rui Avelar | 1 mês atrás em 28-05-2024

O vice-presidente da Federação distrital de Coimbra do PS, Daniel Antão, acaba de ser sujeito a processo disciplinar, soube NDC.

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A medida, da autoria da Comissão Nacional de Jurisdição partidária, resulta de uma participação feita pelo líder distrital do PS, João Portugal, em cujo ponto de vista Daniel Antão agiu à revelia do Secretariado da Federação em matéria de admissão de militantes.

Vice-presidente eleito pela Comissão Política de Federação, que ainda não o destituiu, Daniel Antão foi apeado do pelouro da Organização por João Portugal e sofreu perda da confiança política infligida pelo sobredito Secretariado (https://www.noticiasdecoimbra.pt/vice-do-ps-coimbra-perde-a-confianca-do-secretariado/).

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A referida participação remete para eventual nulidade dos actos em que Antão interveio, sendo invocada “preterição de formalidade essencial”, mas fontes auscultadas por Notícias de Coimbra sugerem não ser linear que isso implique a suspensão preventiva de centenas de novos militantes.

As próximas eleições para as comissões concelhias do Partido Socialista realizar-se-ão no primeiro fim-de-semana de Julho e as escolhas para os órgãos partidários distritais estão agendadas para o começo do Outono.

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Segundo documento a que NDC teve acesso, Daniel Antão entende que o tratamento de fichas de inscrição de militantes em que interveio é meramente administrativo, consistindo apenas em verificação dos elementos dos processos de adesão e remessa ao

Gabinete de Organização de Dados do PS.

A participação feita por João Portugal alude a “eventuais falsidades”, hipoteticamente da autoria de Daniel Antão, a quem é imputada deficiente ‘aprovação’ de fichas que, alegadamente, “não se encontravam suportadas por (…) imprescindíveis documentos de residência”, invocados como “requisito prévio” para a aprovação (ou não) de adesões.

Com cambiantes diferentes, a polémica inerente a inscrição de militantes é comum a três episódios – o mais recente centrado em Condeixa-a-Nova, outro ocorrido em Soure em 2023 e um anterior que implicou a constituição de arguidos cujos processos foram suspensos provisoriamente pelo Ministério Público.

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