Portugal

Verão que vem aí chuva de inverno. Cuidado!

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 02-09-2023

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera  (IPMA), é expectável a partir da tarde de hoje, 2 de setembro, uma mudança gradual das  condições meteorológicas, do Interior Este para o Litoral, com a ocorrência de precipitação, por  vezes forte, acompanhada de granizo, trovoada e rajadas convectivas, em especial nos dias 2 e 3.

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EFEITOS EXPECTÁVEIS 

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Os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas, são  propícios:  

À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por  obstrução dos sistemas de escoamento;  

A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios  e ribeiras;  

A originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos,  derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado  pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do  solo;  

À contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;  Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de  estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que  podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.

MEDIDAS PREVENTIVAS 

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto  destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos  adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a  adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de  inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre  escoamento das águas; 

Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards  e outras estruturas suspensas; 

Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando  atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;  

Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas  historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e  permanência nestes locais;  

Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva,  desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos  muito próximos da orla marítima;  

Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a  possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; 

Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou  viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;  

Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças  de Segurança. 

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