O festival de artes Fazunchar anunciou hoje que a quinta edição contará com 30 atividades entre 12 e 20 de agosto em Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, revelando Ana Lua Caiano, Mário Belém e Jaune como primeiros convidados.
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O ponto de partida para o festival continua a ser as criações de arte urbana nos murais da vila e nas freguesias do concelho, Aguda, Arega e Campelo, mas a programação estende-se à música, vídeo, instalação, exposições, ‘workshops’, visitas guiadas e, pela primeira vez, à pintura.
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Focado no encontro, diálogo, experimentação e reflexão entre o território, a comunidade e as artes, o festival é uma iniciativa da Câmara de Figueiró dos Vinhos, com curadoria e coorganização da Mistaker Maker.
A plataforma de intervenção artística anunciou hoje os primeiros três artistas que vão participar nesta edição.
O português Mário Belém, “por estes dias já a atuar por Figueiró dos Vinhos”, é um deles. A sua linguagem, “colorida e espirituosa”, “justapõe com frequência a imagem e a palavra” para criar “narrativas visuais de contornos mágicos”.
Da Bélgica viaja até Figueiró dos Vinhos um especialista em ‘stencil’, Jaune, que apresenta como característica do seu trabalho a exploração do “paradoxo entre o visível e o invisível”, para criar “instalações e quadros carregados de humor”.
Na música, Fazunchar acolhe a residência artística de Ana Lua Caiano, um dos novos talentos nacionais, que vai inspirar-se na identidade do concelho para criar um concerto original, a revelar no dia 18 de agosto no jardim do Museu e Centro de Artes (MCA).
Nesta edição, o festival associa-se ao décimo aniversário do MCA, promovendo no dia 19 de agosto nove horas de programação nos vários espaços do complexo cultural.
“Fazunchar faz a festa” é o título da celebração, que se constrói com conversas, desafios artísticos singulares, concertos, ‘DJ sets’ e a apresentação do livro “Muro”, que João Pedro Vala escreveu em residência artística na edição de 2022 do festival.
Pelas ruas da vila será ainda apresentada “De tempos a tempos”, exposição que resulta do mergulho que o fotógrafo Miguel Oliveira fez em Figueiró dos Vinhos, durante o Fazunchar, em 2021 e 2022.
Segundo a Mistaker Maker, os restantes artistas serão apresentados em breve, mas a organização avança ainda que a identidade visual desta edição brota do contributo comunitário.
A partir da questão “Quais são as cores de Figueiró dos Vinhos?”, foram recolhidas respostas da comunidade, que inspiraram um ‘workshop’ de papel marmoreado.
“Os resultados são agora a base e veículo de comunicação de todas as iniciativas e ações que integram a programação do Fazunchar 2023”, conclui informação avançada pela Mistaker Maker.
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