Polícias

“Velhos conhecidos das autoridades” detidos por roubar sobretudo turistas

Notícias de Coimbra com Lusa | 9 meses atrás em 07-03-2024

A PSP deteve cinco carteiristas na cidade de Lisboa, “velhos conhecidos das autoridades”, inclusive mulheres reincidentes, que se dedicam a roubar sobretudo turistas, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa refere que as primeiras detenções – a duas mulheres de 24 e 27 anos – ocorreram na terça-feira, na freguesia de Santa Maria Maior, mais concretamente, na Praça D. Pedro IV, cerca das 13:00, “após terem furtado do interior da mochila” de uma turista de origem asiática “a sua carteira, com dinheiro e todos os seus documentos”.

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Após a detenção, a PSP apurou que as arguidas já tinham sido detidas em 2023 e encontravam-se com a obrigação de se apresentar às autoridades da sua área de residência duas vezes por semana, o que não cumprem desde 20 de outubro de 2023.

No mesmo dia, pelas 19:00, foram ainda detidos um homem e duas mulheres, com idades entre os 34 e os 44 anos, igualmente por serem suspeitos do crime de furto subtil, vulgo carteiristas.

De acordo com a nota divulgada, os três são “velhos conhecidos dos investigadores, pelo menos desde 2018, por se deslocarem a Portugal com o objetivo de praticar furtos”, tendo sido detetados e detidos também na praça do Rossio “após abrir a mochila que a vitima tinha às costas e furtar-lhe a sua carteira”.

Segundo a PSP, todos os pertences de ambas as detenções foram recuperados e entregues aos seus legítimos donos, que os avaliaram em mais de 1.500 euros.

De acordo com o comunicado, os detidos chegaram recentemente à cidade de Lisboa e já estavam sob vigilância “por serem suspeitos de se terem deslocado a Portugal somente para praticar furtos”.

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“O grupo atuava de maneira concertada, que consistia em selecionar as vítimas, preferencialmente turistas que passeavam descontraidamente por Lisboa, seguindo-as, furtando-lhes de seguida os seus bens astuciosamente”, pode ler-se na nota.

Todas as detenções foram feitas pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), especialmente criada e especializada para estes fenómenos itinerantes.

Segundo a PSP, os detidos já foram presentes à Autoridade Judiciária, tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de termo de identidade e residência e julgamentos marcados para datas posteriores.

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