Pedro Bingre do Amaral defendeu hoje, 21 de setembro, na reunião do executivo municipal de Coimbra, que a areia depositada no Mondego seja aproveitada para construir praias fluviais nas duas margens do rio.
Este vereador do movimento Cidadãos Por Coimbra citou exemplos deste tipo realizados com sucesso em Portugal e no estrangeiro e depois de já ser ter concluído que não existem interessados em ficar com os inertes em troca do desassoreamento do rio.
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A intervenção do eleito pelo CPC surgiu quando se discutia a proposta de melhoramento das condições de segurança do muro da margem direita do Rio Mondego (Avenida Cidade de Aeminium), intervenção que ”deverá custar cerca de 6,5 milhões de euros.
Esta estimativa consta de um estudo elaborado pelo IPN Labgeo e Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, que visa “devolver” o rio à cidade, permitindo maior proximidade dos cidadãos ao leito através da construção de um percurso pedonal ao longo dos 1120m de distância entre pontes.
Ao longo do percurso entre pontes, está prevista a aplicação de seis diferentes soluções de construção. Nalguns pontos, a altura do atual muro desce 1,5m, noutras o rebaixamento chega a atingir os 3m. Quanto às diferenças de cotas entre a estrada e o percurso pedonal, as mesmas poderão ser mediadas por degraus, bancadas ou rampas, garantindo-se sempre uma progressão acessível a pessoas com mobilidade condicionada. O caminho junto ao rio pode ser à cota do muro (nalguns troços haverá duplicação a diferentes alturas) ou em passadiço de madeira sobre estrutura metálica, criando relações distintas com o rio e variando os pontos de vista.
Em actualização
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