Coimbra

Vacinas contra a covid-19 serão armazenadas em Coimbra em local com acesso a Aeródromo, A1 e Linha do Norte

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 13-12-2020

As vacinas contra a covid-19 deverão ser armazenadas em dois locais de Coimbra.

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O Jornal de Notícias adianta que Coimbra foi escolhida por ter acesso rápido à A1, Linha do Norte e Aeródromo Bissaya Barreto!

“Há dois espaços viáveis e já selecionados”, Coimbra, disse ao JN fonte conhedora do plano.

As vacinas vão ser guardadas em locais secretos com condições técnicas para o efeito. Foram escolhidos dois edifícios públicos e não relacionados com o CHUC, adianta.

A partir de Coimbra será possível colocar as vacinas em qualquer ponto de Portugal em poucas horas, conclui o jornal.

O coordenador do Plano Nacional de Vacinação disse no dia 10 de dezembo que em relação à vacina da Pfizer haverá apenas um ponto de entrega no continente, com distribuição a todo o restante território nacional, com exceção dos Açores e Madeira onde a logística de entrega será específica por serem ilhas.

Falando no programa “Grande Entrevista” da RTP, Francisco Ramos mostrou-se convicto de que em 29 de dezembro a União Europeia dará parecer positivo para a distribuição de vacinas aos países-membros, admitindo que a “grande dúvida é a quantidade” de vacinas que irão chegar a Portugal, havendo a previsão do acesso nacional da 1,5 milhões de vacinas da farmecêutica Pfizer no primeiro trimestre de 2021.

As primeiras vacinas contra a covid-19 começarão a ser administradas à população de risco no início de janeiro, um ou dois dias após chegarem a Portugal.

Segundo Francisco Ramos, se tudo correr como planeado, 950 mil pessoas serão vacinadas nesta primeira prioridade até fevereiro e indicou que os idosos dos lares “não serão vacinados no mesmo dia”, ou seja em simultâneo, mas à medida que as vacinas sejam distribuídas aos lares e aos hospitais, onde haverá marcação para as pessoas em risco “com local, data e hora”.

Serão também os Centros de Saúde a convocar a vacinação das pessoas com declaração médica a atestar condição clínica que permita a vacinação na primeira fase do plano.

“O que é a capacidade de rotina são 50 mil inoculações por dia sem pôr em causa as outras atividades normais dos Centros de Saúde”, garantiu Francisco Ramos, admitindo que nas cidades mais populosas poderão ser definidos outros espaços mais amplos par vacinar as pessoas com direito à inoculação contra o coronavírus.

“Nas grandes cidades será possível encontrar outros espaços onde as equipas dos Centros de saúde operem” a vacinação, precisou.

Francisco Ramos mostrou-se confiante no plano traçado e apontou que “no melhor cenário” os peritos admitem ue 50 a 70% da população possa estar vacinada até final da primavera, observando porém que a vacinação não é obrigatória.

Alertou porém que há que “esperar mais alguns meses par ver se as vacinas fazem aquilo que prometem”, numa alusão à eficácia. 

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