Saúde
Vacinas contra a Covid-19 associadas ao risco de doenças cardíacas, cerebrais e sanguíneas
A Pfizer, Moderna e AstraZeneca, vacinas utilizadas no combate contra a Covid-19, estão associadas a ocorrências raras de doenças cardíacas, cerebrais e sanguíneas.
As conclusões são de um recente estudo divulgado pela Rede Global de Dados sobre Vacinas, empresa de investigação pertencente à Organização Mundial de Saúde citadas pelo Correio da Manhã.
Os investigadores avaliaram o risco de acontecimentos adversos de 13 condições médicas de interesse especial após a vacinação. Até à data, trata-se do maior estudo sobre as vacinas contra o vírus.
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Na pesquisa, foram identificados alguns casos de miocardite – inflamação do coração – em pessoas que tinham tomado a primeira, segunda e terceira doses da Pfizer e da Moderna. A taxa mais elevada foi registada após a segunda dose da Moderna.
A periocardite, outra doença cardíaca, teve um risco 6,9 vezes maior nas pessoas que tomaram uma terceira dose da vacina da AstraZeneca, bem como o risco de desenvolver a síndroma de Guillain-Barré, uma doença autoimune rara, era 2,5 vezes maior nas pessoas que tomaram a vacina da AstraZeneca, em comparação com a taxa esperada pelos investigadores, pode ler-se.
Verificou-se também na população que tomou a mesma vacina um risco 3,2 vezes superior de contrair coágulos sanguíneos.
Já a respeito das doenças neurológicas, os investigadores apontam que o risco de encefalomielite disseminada aguda era 3,8 vezes maior após a administração da vacina da Moderna e 2,2 vezes maior após a vacina da AstraZeneca.
Embora os dados alertam para a possibilidade de contração destas doenças, os investigadores explicam que “os benefícios da vacinação superam substancialmente os riscos”.
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