Saúde
Vacinas como Pfizer e Moderna são seguras para doentes com insuficiência cardíaca
As vacinas contra a covid-19 baseadas no RNA mensageiro (mRNA), como as da Pfizer e da Moderna, são seguras para doentes com insuficiência cardíaca, segundo uma investigação agora apresentada no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Barcelona.
O estudo, realizado pelo Hospital Herlev, da Dinamarca, concluiu que as vacinas contra a covid-19 com recurso a RNA mensageiro estão associadas a um risco de morte mais baixo em doentes com insuficiência cardíaca e não estão associadas a um risco acrescido de agravamento de problemas do coração como insuficiência cardíaca, tromboembolismo venoso ou miocardite.
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Citada pela Efe, a chefe do estudo, Caroline Sindet-Pedersen, do hospital de Herlev, referiu que os resultados indicam que os pacientes com insuficiência cardíaca devem ter prioridade na vacinação.
“As vacinas contra a covid-19 continuarão a ser importantes para prevenir a morbilidade e a mortalidade em populações de doentes vulneráveis, por conseguinte, os estudos que enfatizam a segurança destas vacinas são essenciais para tranquilizar aqueles que possam estar hesitantes e para assegurar a continuação da utilização das vacinas”, acrescentou.
Os doentes com insuficiência cardíaca apresentam um risco aumentado de hospitalização, necessidade de ventilação mecânica e morte por covid-19.
O estudo analisou 50.893 pacientes com insuficiência cardíaca não vacinados contra a covid-19 e 50.893 pacientes com insuficiência cardíaca inoculados com uma das duas vacinas com RNA mensageiro em 2021.
A investigação seguiu os participantes durante 90 dias para determinar possíveis causas de mortalidade, agravamento da insuficiência cardíaca, tromboembolismo ou miocardite a partir da data da segunda vacinação.
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“O estudo sugere que não deve haver preocupação quanto aos efeitos secundários cardiovasculares das vacinas contra o RNA mensageiro em pacientes com insuficiência cardíaca e os resultados apontam para um efeito benéfico da vacinação sobre a mortalidade”, concluiu Sindet-Pedersen.
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