A urgência do hospital da Guarda pode estar em risco de encerrar por alguns dias. Os médicos internistas já atingiram as 150 extraordinárias por ano exigidas pela lei e decidiram não fazer mais, revela a SIC Notícias.
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Mais de 80% dos internistas desta unidade “vão deixar de fazer horas extraordinárias. A decisão já foi comunicada à administração, que espera tomadas de posição idênticas noutras especialidades”, acrescentando que a urgência médico-cirúrgica pode fechar pontualmente já no mês que vem.
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No serviço de medicina interna escusa de haver esperança. Quase todos os médicos entregaram na sexta-feira, 22 de setembro, a manifestação de desinteresse pelas horas extraordinárias.
“Admite-se que, tanto na cirurgia, como na anestesiologia possa haver tomadas idênticas de posição, pelo que o funcionamento da urgência médico-cirúrgica pode entrar em colapso já no mês de outubro”, refere.
“O que está a passar-se na Guarda deve ser replicado noutros hospitais do país. numa mensagem clara de pressão junto do ministério da saúde”, conta Fátima Cabral, diretora clínica da ULS da Guarda.
“Nos hospitais mais periféricos, as escalas são mantidas tanto quanto possível com recurso a trabalho extraordinário e alguns médicos nesta fase do ano já fizeram mais de mil horas. O que aí vem pode agravar ainda mais os cuidados no SNS”, lê-se na notícia.
No hospital da Guarda o que se espera é que a falta de médicos na urgência passe rápido.
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