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Universidade de Coimbra renova cooperação com instituições judiciárias do Brasil
A Universidade de Coimbra (UC) renovou acordos de cooperação com duas instituições judiciárias do Brasil, intensificando relações e cumprindo a responsabilidade histórica de valorizar a língua portuguesa, revelou hoje o vice-reitor para as Relações Externas e Alumni.
De acordo com o vice-reitor para as Relações Externas e Alumni da UC, João Nuno Calvão da Silva, estes acordos são mais um passo no estreitar de relações com instituições preponderantes do sistema judiciário do Brasil.
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“Inserem-se numa política de valorização da língua portuguesa, que é nossa responsabilidade histórica e é também uma mais-valia para o presente e para projetar o futuro da nossa instituição”, acrescentou.
A UC renovou na terça-feira os acordos de cooperação com o Conselho Nacional do Ministério Público do Brasil e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, que preveem o reforço das ações de qualificação.
Preveem ainda a realização de projetos de investigação conjuntos entre o Ministério Público do Brasil, a Academia Sino-Lusófona e a Faculdade de Direito da UC.
Em declarações à agência Lusa, João Nuno Calvão da Silva destacou a importância do acordo com o Ministério Público do Brasil, “que já vem frutificando”, mas também com o Ministério Público de Minas Gerais, “que é o segundo maior do Brasil, logo atrás do de São Paulo”.
“São acordos que vêm um pouco na linha do que temos vindo a fazer cada vez mais com o Brasil, intensificando essa cooperação, com a realização de iniciativas conjuntas, de congressos, de seminários, nas mais diversas áreas. Também está no quadro do que temos desenvolvido com todos os países de língua oficial portuguesa”, realçou.
Segundo o vice-reitor para as Relações Externas e Alumni da UC, a política de valorização da língua portuguesa tem vindo a ter “uma redobrada intensidade” nos últimos anos, permitindo acordos de cooperação com vários países onde é idioma oficial.
Para além do Brasil, a cooperação vem acontecendo com São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Timor-Leste.
“Temos tido mais dificuldade, neste momento, com a Guiné-Bissau. Tínhamos alguma expectativa de que a estabilização institucional, política e social desse país permitisse fazermos este trabalho, mas temos fé de que no futuro se concretize”, admitiu.
A Universidade de Coimbra tem cerca de 25 mil estudantes, sendo aproximadamente quatro mil estrangeiros, de 120 nacionalidades. Só do Brasil são provenientes mais de três mil alunos.
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