Coimbra

Universidade de Coimbra prevê iniciar construção do edifício Biomed no final do ano

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 22-04-2020

A Universidade de Coimbra (UC) prevê começar no final do ano a construção do edifício UC Biomed, que vai albergar o Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA), afirmou hoje à agência Lusa o reitor da instituição.

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“Estou convicto de que, até ao final do ano, iremos iniciar a construção do edifício”, disse o reitor da UC, Amílcar Falcão, referindo que as obras deverão prolongar-se por dois anos.

O edifício, que será construído de raiz no Polo III da Universidade de Coimbra, onde estão as faculdades de Farmácia e Medicina, terá um custo de cerca de 18 milhões de euros, contando com a comparticipação financeira de fundos europeus.

Este espaço vai albergar o primeiro Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento do sul da Europa, focado no estudo dos processos biológicos do envelhecimento.

Para Amílcar Falcão, este é um dos exemplos de como a “área da saúde será sempre uma área âncora” para a Universidade de Coimbra.

O responsável diz que, com a construção do edifício UC Biomed, a universidade irá dar um salto qualitativo “ainda maior” na investigação e inovação num espaço de quatro ou cinco anos.

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“Temos um foco bastante grande nesta área e não vamos abandoná-lo, vamos até reforçá-lo”, vincou o reitor da Universidade de Coimbra, a única instituição portuguesa no top 20 mundial no indicador de saúde e bem-estar do ranking “The University Impact Rankings”, do Times Higher Education, divulgado hoje.

Segundo Amílcar Falcão, face aos investimentos perspetivados, a UC tem condições “para manter esta liderança”.

O reitor da Universidade de Coimbra vincou que a instituição continua a tentar encontrar uma solução para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), que ainda não está toda a funcionar no Polo III (cerca de 10% no Pólo I).

“A FMUC tem necessidade de um outro edifício, mas o financiamento para obras que sejam apenas para ensino não existe e é muito caro. Não temos capacidade de financiar sozinhos e estamos à procura de soluções”, explicou, referindo que gostava de resolver essa situação ainda durante o seu mandato.

Também na área da saúde, a Universidade de Coimbra tem em perspetiva “expandir a atividade do ICNAS [Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde], que tem resultados muito promissores e que lidera claramente nessa área da saúde e, portanto, também pode vir a sofrer algum tipo de investimento”, disse.

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