Coimbra

Universidade de Coimbra diz que adiantou mais de 32 Milhões para apoio a projetos científicos

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 15-11-2018
 

A Universidade de Coimbra revelou hoje que concedeu, nos últimos três anos, empréstimos no valor de 32,4 milhões de euros para apoio a projetos de investigação científica, usando verbas do Fundo de Tesouraria.

DR

“Não tem ‘spread’, taxas de esforço ou preocupações com a Euribor, mas empresta dinheiro de forma muito rápida, dando um apoio fundamental à investigação científica no seio da Universidade de Coimbra (UC): o ‘banco universitário’ da instituição já emprestou mais de 32 milhões de euros desde a sua criação, em 2015”, revelou a Universidade em nota divulgada hoje.

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O projeto de crédito a investigadores da Universidade de Coimbra (UC) é pioneiro a nível nacional, permitindo agilizar o financiamento de projetos científicos. “Não é formalmente um banco, mas cumpre uma das principais funções de qualquer estabelecimento bancário: dar crédito ao trabalho científico em curso na instituição”, refere a Universidade.

Através do Fundo de Tesouraria da Universidade de Coimbra, o ‘banco universitário’ adianta financiamento aos projetos de investigação em execução, “libertando os investigadores das contingências das transferências das entidades financiadoras”. Desde 2015, ano em que o projeto foi lançado, já foram concedidos empréstimos no valor de 32,4 milhões de euros. Entretanto, já foram devolvidos à instituição 22 milhões de euros.

Este “apoio bancário” permite ultrapassar duas das principais dificuldades que se colocam aos investigadores: o atraso na chegada dos financiamentos e o facto de muitos dos financiamentos a projetos de investigação científica funcionarem em regime de “reembolso”, sendo preciso gastar primeiro o dinheiro para só depois ser reembolsado.

“O nosso objetivo é promover a investigação e garantir que existem condições para os investigadores desenvolverem os seus projetos dentro da UC, sem estarem preocupados com o dinheiro que só é reembolsado meses depois”, sublinha Teresa Antunes, administradora da UC.

Para que o sistema de adiantamentos funcione sem problemas é fundamental a existência de um balanço positivo nas contas do Fundo de Tesouraria da Universidade de Universidade de Coimbra.

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“Enquanto uma instituição de ensino superior sem saldos tem níveis de atividade de investigação e de prestação de serviços especializados muito baixos, porque não tem a base financeira para permitir a sua execução, na UC o dinheiro dos saldos não está parado: é ele que permite que a atividade flua bem”, explica Teresa Antunes.

Os moldes de funcionamento do projeto são a transparência (há regras de análise de risco) e instantaneidade (com resposta muito rápida, ao nível operacional da organização).

“O facto de haver um grande controlo interno e regras muito precisas e rigorosas para a gestão deste Fundo de Tesouraria torna-o muito mais flexível e muito mais ágil, porque permite a descentralização da decisão com rigor e com confiança nos procedimentos”, conclui Teresa Antunes.

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