Um projeto de investigação da Universidade de Coimbra está a apostar na folha do mirtilo como tratamento da esclerose múltipla, retirando da folha compostos que atuam no sistema nervoso central.
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Segundo a agência de informação Lusa, o projeto, financiado pelo programa INOV C 2020, suportado por fundos europeus e liderado pela Universidade de Coimbra, tem como objetivo criar produtos com propriedades neuroprotetoras e neuroregeneradoras para uso terapêutico na esclerose múltipla e em doenças de foro neurológico e psiquiátrico.
A esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa para a qual as atuais estratégias terapêuticas são insuficientes. Em Portugal existem cerca de 60 casos por cada 100 mil habitantes e uma incidência crescente.
À equipa da Universidade de Coimbra juntaram-se na investigação a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, com o patrocínio da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde.
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