Universidade e Câmara liquidam agenda cultural de Coimbra
A Universidade de Coimbra (UC) e a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) “descontinuaram” o site informativo Agenda 7 Coimbra.
Santos, Silva, Machado e Gomes apresentaram a Agenda 7 Coimbra em abril de 2014
Apresentada com muita pompa e circunstância, em abril de 2014, no Edifício Chiado, esta agenda cultural pretendia ser uma “parceria construtiva” entre as duas instituições, “um passo importante” na colaboração entre universidade e autarquia, sublinhava Manuel Machado. “Uma ferramenta de participação das pessoas” na vida cultural de Coimbra”, acrescentava o Reitor João Gabriel Silva.
O suposto boletim de informação cultural, que custou milhares de euros à CMC e UC, era actualizado “quando o tempo estava de feição”, “gozava” grandes períodos de “descanso”, tendo feito parte do “programa de lazer” de poucos universitários e conimbricenses.
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Notícias de Coimbra tentou saber porque é que as duas instituições decidiram liquidar a Agenda 7 Coimbra, mas UC e CMC não explicaram o que as levou a tomar esta inesperada decisão, mas a mesma pode estar relacionada com o facto da UC estar a usar a marca de forma ilegal.
Este é o segundo projecto de media idealizado por Clara Almeida Santos a terminar de forma abrupta. Antes deste Agenda 7 Coimbra, a Vice-Reitora da Universidade de Coimbra tinha “descontinuado” a UCV, a televisão universitária que prometia mostrar “A UC como nunca a viu!”.
O que vimos, poucos anos depois do lançamento, é que a o jornal e a televisão foram “muita parra e pouca uva” que acabam por regressar à base, como secções de “agenda” e “notícias” no portal da UC.
Estes meios de informação eram produzidos pelo PIMC – Projeto Especial Imagem, Media e Comunicação, responsável pela Gestão de Comunicação Interna e Externa da UC, assessoria de media e gestão das normas da identidade visual da Universidade de Coimbra, sob a alçada de Clara Almeida Santos, que manda na “Cultura, Comunicação, Património, Antigos Estudantes” da UC, universitária que recentemente gastou mais 25 000 euros da UC para anunciar a sua oferta na pouco visitada página online do Público no Brasil.
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