Unidade de Queimados Pediátricos de Coimbra em vias de extinçao?

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 19-02-2018

O PSD de Coimbra considerou hoje inaceitável que a Unidade de Queimados Pediátrica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tenha ficado de fora do mapa nacional apresentado por uma comissão técnica mandatada pelo Governo.

PUBLICIDADE

publicidade

freitas coimbra psd

PUBLICIDADE

Após uma reunião realizada hoje com a presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), o presidente da comissão política concelhia do PSD de Coimbra disse que, depois dos incêndios de 2017, “não se aceita que a Unidade de Queimados Pediátrica simplesmente deixe de existir”.

“No mapa que foi apresentado, as três camas daquela unidade desaparecem e na unidade de adultos não há nenhum compromisso, pelo contrário, Coimbra aparece no último dos projetos”, frisou Nuno Freitas, que se fez acompanhar na reunião pelos deputados sociais-democratas Fátima Ramos e Maurício Marques.

Segundo o dirigente social-democrata, “para cúmulo incrível, Coimbra que fez o essencial do trabalho de assistência aos feridos dos incêndios, fica de fora”, considerando “ridículo” que estejam previstas “duas unidades pediátricas para o Porto”.

Nuno Freitas adiantou também que os parlamentares do PSD vão chamar à Assembleia da República o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e o secretário de Estado da Saúde para analisarem a situação.

O presidente da comissão política concelhia do PSD acusou ainda a tutela de investimento zero na saúde em Coimbra em 2017 e em 2018.

“A requalificação da urgência do CHUC, a nova maternidade e o projeto de aquisição de equipamentos de imagiologia, todos eles estão parados”, denunciou.

Segundo Nuno Freitas, neste momento o CHUC “está a comprar exames de imagiologia ao privado e não adquiriu o que estava comprometido em relação aos equipamentos“.

“A maternidade está parada e a execução em 2017 na área da saúde em Coimbra foi zero e o investimento em 2018 vai ser zero”, sublinhou.

O dirigente social-democrata considerou que “investimento público igual a zero é obviamente prejudicial para todos os doentes e para a população de toda a região e, sobretudo, porque o CHUC arrisca-se a perder em fatores de inovação muito importantes comparativos com hospitais internacionais e nacionais”.

Na reunião, Nuno Freitas questionou ainda quais os projetos na área da inovação previsto para o CHUC e lamentou que Lisboa venha a acolher a unidade de Cirurgia Robótica no Serviço Nacional de Saúde, “apesar de o CHUC ter uma equipa preparada desde 2012, com um projeto na área da urologia, ginecologia e cirurgia geral, com cirurgiões que se prepararam no estrangeiro para fazer cirurgia robótica”.

Related Images:

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE