Coimbra
“Uma ferramenta indiscutível para o setor cervejeiro” de Coimbra
O empresário Arnaldo Baptista disse esta quarta-feira que o livro “A Cerveja – Património de Coimbra e do Mundo” reforça a importância deste setor na história da cidade. Apesar das marcas mais conhecidas terem sido Topázio e Onyx – que o autor deste livro conseguiu resgatar para a cidade -, é importante que a geração atual e futura saibam que este tipo de produto já era fabricado na cidade no início do século XIX.
Em declarações ao Notícias de Coimbra, Arnaldo Baptista afirmou que esta é uma obra “para memória futura” pois “trabalha toda a área das bebidas fermentadas, cerveja incluída obviamente, e que será uma ferramenta indiscutível para o setor”. Na sua intervenção, o empresário entendeu que “ao valorizar as memórias do que foi e é a cerveja em Coimbra” está a robustecer-se “o património cervejeiro da nossa cidade, da nossa identida e a da região, enquanto marca de Coimbra que somos”.
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Sobre a Topázio e Onyx – marcas que estão quase a assinalar o centenário -, foi dito que elas são “o registo de um valor seguro e imaterial” da cidade, a que se juntou mais tarde a “Praxis”. “Um projeto que teve razão muito antes do seu tempo… mexeu com o sossego de gabinetes, espicaçou consciências, alterou rotinas administrativas e, por isso mesmo, pagou muito caro o seu pioneirismo… mas que é um projeto dotado de racionalidade empresarial, mas com foríssima componente emocional e a firme convicção do caminho certo que iniciávamos”, afirmou.
Neste livro, e para além de Arnaldo Baptista, estão reproduzidos textos de José Amado Mendes, João Rui Pita, Ana Leonor Pereira, Goreti Botelho, Nuno Empadilhas, Milena Silva e Pedro Pousada. A apresentação da obra esteve a cargo do vice-reitor da Universidade de Coimbra, Delfim Leão. A cerimónia encerrou com um mini-concerto da banda conimbricense Anaquim.
Veja o Direto NDC com o empresário Arnaldo Baptista
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