Portugal

Um dos feridos da colisão entre barco e ferry já teve alta

Notícias de Coimbra com Lusa | 24 horas atrás em 07-01-2025

Um dos feridos que se encontrava na embarcação de pesca que colidiu na tarde de segunda-feira com um catamarã de passageiros no rio Tejo já teve alta hospitalar, disse à Lusa fonte do Hospital Garcia de Orta, em Almada.

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O barco de pesca colidiu com um catamarã que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, causando dois feridos e dois desaparecidos.

Segundo a mesma fonte, o outro ferido continua internado, “a receber os tratamentos adequados à sua situação”.

As buscas pelos dois desaparecidos que seguiam na embarcação foram retomadas cerca das 08:00 de hoje.

Nas operações de busca, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN), estão empenhadas as embarcações da Estação Salva-vidas da Capitania do Porto de Lisboa, da Estação Salva-vidas de Cascais, dos Bombeiros Sapadores de Lisboa e dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas.

Por terra, estão a ser usados meios do comando local da Polícia Marítima de Lisboa para patrulhar as duas margens do rio.

O capitão do porto de Lisboa, Paulo Rodrigues Vicente, tinha explicado na segunda-feira que foi o mestre da embarcação de passageiros que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa a dar o alerta, pelas 17:05, de que tinha colidido com uma “embarcação mais pequena”, com quatro ocupantes, dois dos quais foram resgatados junto ao cais da Margueira e assistidos pelos bombeiros de Cacilhas.

Questionado sobre o tipo de embarcação que colidiu com o catamarã, Paulo Rodrigues Vicente avançou que “se trata de uma embarcação de pesca, vulgarmente da amêijoa”, informação que advém de, nas operações de mergulho, porque o barco virou, ter sido encontrada “uma ganchorra e vários apetrechos de pesca” que podem indiciar que “iam para a prática da apanha” daquele bivalve.

“Os canais que as embarcações de transportes de passageiros usam, quer para o Seixal, quer para o Barreiro, são cruzados diariamente por muitas embarcações”, admitiu o capitão do porto, confirmando que a colisão ocorreu dentro desse canal.

A Transtejo/Soflusa anunciou, entretanto, numa resposta enviada à agência Lusa, a “instauração imediata de um inquérito interno” para apuramento das circunstâncias e responsabilidades do acidente.

A empresa explicou que, pelas 16:55, o navio catamarã “Antero Quental”, que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, foi alvo de abalroamento por uma embarcação de pesca, adiantando que o mestre do navio tentou evitar o embate, designadamente com vários alertas sonoros, e que estes foram ignorados pela embarcação de pesca.

A Transtejo Soflusa, empresa responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, adiantou ainda que o transporte de passageiros na ligação fluvial Barreiro – Terreiro do Paço mantém-se ativo e regular.

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