A situação ocorrida segunda-feira em todo o país, e principalmente em Coimbra, causou algumas situações fora do comum.
Apesar do corte generalizado de luz ter acontecido às 11:30, os primeiros sinais de alguma procura junto das unidades comerciais da cidade teve lugar durante a hora de almoço e prolongou-se durante a tarde até ao início do restabelecimento da ligação elétrica.
Desde logo, registou-se uma corrida desenfreada à água engarrafada. Numa das unidades visitadas pelo NDC em Santa Clara, a área ocupada com este bem essencial estava completamente vazia.
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Em conversa informal com uma das funcionárias foi-nos dito que o stoque de água acabou “pouco depois das 14:00”.
Desde o início do apagão até à hora de almoço, houve quem “levasse” uma grande quantidade de garrafas e garrafões de água para casa. “Parecia o papel higiénico na altura da pandemia”, gracejou.
Imagens do apagão na segunda-feira 28 de abril
Outra das situações relatadas ao NDC diz respeito à venda em grande número de geradores junto de uma unidade comercial na zona da Solum.
A procura foi tanta que, segundo informações confirmadas junto das autoridades, houve mesmo necessidade de intervenção policial para que a questão ficasse resolvida.
Durante a tarde de segunda-feira, o NDC andou pela zona central da cidade. Apesar da indicação de que todos os semáforos estavam desligados, havia um – Largo da Portagem – que esteve sempre a funcionar. A ligação à energia solar permitiu que fizesse a regulação de trânsito.
Nas esplanadas de alguns dos cafés da zona central, havia quem tivesse decidido tomar algo fresco. Mas as opções já não eram muitas, pois aos poucos o stoque de bebidas começava a escassear havendo mesmo quem tivesse de optar por líquidos naturais.
Nesta ronda encontram quem tivesse ido comprar um rádio de pilhas para, dessa forma, ir tentando perceber o que tinha acontecido na manhã de segunda-feira, 28 de abril, e que paralisou o país.
Veja os vídeos NDC de reportagem em Coimbra
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