A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra assinou, esta manhã, contrato de trabalho com três novas médicas especialistas em Medicina Geral e Familiar (MGF), numa sessão que contou com a presença dos autarcas dos municípios que as profissionais de saúde vão servir: Ansião e Mira.
Das médicas contratadas, duas irão desempenhar funções na USF Ancião e uma na USF Moinhos de Mira, permitindo complementar a cobertura de médicos de família em Ansião e reduzir substantivamente os utentes sem médico em Mira.
O objetivo da ULS de Coimbra é continuar a ampliar a sua cobertura, para responder às necessidades dos cidadãos. Recorde-se que só o ano passado a ULS de Coimbra contratou 24 médicos de Medicina Geral e Familiar, colmatando a falta de médico de família a quase 30 mil utentes.
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“A generalização da oferta de médicos de família a toda a população é um dos objetivos principais do Serviço Nacional de Saúde”, destaca o Presidente do Conselho de Administração da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço, frisando que “é por isso que momentos como o de hoje nos deixam tão felizes: porque são sempre um marco muito importante na trajetória de crescimento e fortalecimento da ULS de Coimbra e na melhoria do acesso aos cuidados de saúde primários, fundamentais para o acompanhamento contínuo e a promoção da saúde da nossa comunidade”. O responsável destacou, ainda, o “papel essencial dos autarcas, que sempre nos apoiaram exemplarmente. Dificilmente conseguiríamos alargar a nossa oferta sem o envolvimento e dedicação dos municípios”.
A Diretora Clínica para os Cuidados de Saúde Primários, Almerinda Rodrigues, destacou a “importância destas contratações para conseguirmos cumprir a missão da ULS de Coimbra – prestar cuidados de saúde integrados, em proximidade, de elevada qualidade e centrados nas pessoas”, frisando que “apesar de, globalmente, sermos a entidade nacional com maior e mais compreensiva oferta de cuidados de saúde, o aumento contínuo de procura exige um aumento da resposta assistencial. E a contratação destastrês novas colegas é fundamental para assegurar a capacidade de resposta e a qualidade dos serviços de saúde prestados à população”.
“O que sempre me atraiu na escolha desta especialidade foi a possibilidade de fazer cuidados de continuidade”, explica Joana Duarte, uma das médicas hoje contratadas. “Sempre me fez muita impressão perder o contacto com os doentes após o internamento, porque gosto de ir acompanhando as pessoas ao longo da vida. Acho que temos um papel muito privilegiado nesse sentido: podemos acompanhar desde que nascem, saber como é a família, os seus contextos, poder também intervir na comunidade e eu gosto muito desta especialidade por isso mesmo”, conclui.
Ana Simões, outra das médicas que entrou hoje para os quadros da ULS de Coimbra, frisou que “é importante reforçar o facto de a Medicina Geral e Familiar atuar na prevenção. O médico de família tem uma grande capacidade de formação dos doentes e prevenção da doença”. Para esta especialista, “se os médicos de família trabalharem bem e em proximidade com os seus utentes podem prevenir muitas patologias que são, depois, encontradas no hospital. O médico de família é a primeira porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde e, também por isso, o seu papel é tão importante”, rematou.
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