Turismo do Centro exige fim dos constrangimentos no Aeroporto de Lisboa

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 30-08-2017

A Comissão Executiva do Turismo Centro de Portugal, reunida ontem, vê com grande preocupação as notícias recentes sobre os constrangimentos do Aeroporto Humberto Delgado.

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Pedro Machado, Presidente do Turismo do Centro

Pedro Machado, Presidente do Turismo do Centro

O aeroporto de Lisboa, segundo o jornal Expresso, já não consegue dar resposta ao aumento da procura, sendo obrigado a rejeitar solicitações de companhias aéreas, uma vez que os principais horários estão esgotados. São 200 mil visitantes por mês que o país está a perder.

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Veja o comunicado do Turismo do Centro liderada por Pedro Machado:

São precisas medidas que minorem os efeitos desta situação. Estas devem assentar em três ordens de ideias:
1.ª – A situação do Humberto Delgado é uma má notícia para Portugal. O turismo tem sido uma das molas impulsionadoras do crescimento económico do país e todas as previsões apontam para que a evolução continue a ser extremamente positiva nos próximos anos. É provável, até, que as previsões para o crescimento do tráfego aéreo em Lisboa tenham de ser revistas em alta para 2018 e 2019. Mas estas perspetivas de crescimento correm o risco de ser postas em causa, devido à incapacidade real do aeroporto. Os 200 mil passageiros que todos os meses a Portela está a perder são potenciais 200 mil turistas que não visitam o território nacional e que não se hospedam nas nossas unidades hoteleiras.
2.ª – Urge encontrar uma solução. A possibilidade “Portela + 1”, no Montijo, nunca estará operacional antes de 2020. Ou seja, aguardam-nos três anos de constrangimentos e milhões de passageiros perdidos. A possibilidade de abrir a base aérea de Monte Real a voos comerciais, há muito defendida pelo Turismo Centro de Portugal e por destacados dirigentes políticos e empresariais do país, é uma solução óbvia e que deverá ser considerada, uma vez que reduzirá a pressão sobre o Humberto Delgado. Basta lembrar que há milhares de passageiros com destino a Fátima que desembarcam em Lisboa e que poderiam optar por Monte Real, a exemplo do que fez o Papa Francisco em maio.
3ª – A possibilidade Monte Real, infelizmente, por não ter sido devidamente considerada há mais tempo, não poderá ser imediata. E é preciso atacar o problema e encontrar uma solução, concreta e exequível, para o curto prazo. Esta passa por aproveitar melhor a capacidade do aeroporto Sá Carneiro, no Porto. O Sá Carneiro tem ainda grande potencial de crescimento. A sua expansão, no entender do Turismo Centro de Portugal, será a solução mais desejável a curto prazo para atenuar o estrangulamento do Humberto Delgado. Depois, a médio e longo prazo, a solução de dois aeroportos principais, um em Lisboa e outro no Porto, é perfeitamente conciliável com a abertura de Monte Real, ou Montijo, ou ambas, à aviação comercial.
Não podemos fechar a porta aos muitos turistas que nos querem visitar e que esbarram com um aeroporto Humberto Delgado esgotado. É preciso uma solução rápida e expedita. Portugal agradece”

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