Portugal

Trocar de roupa assim que chega a casa diz muito sobre si. Descubra tudo!

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 ano atrás em 30-05-2023

A primeira coisa que muitos fazem ao chegar a casa é mudar de roupa. Pois se está entre as pessoas que o fazem, o simples ato pode ter um significado além de um gesto rotineiro, mas sim um reflexo profundo das complexidades psicológicas e fisiológicas que marcam a nossa vida diária.

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Sob a ótica da psicologia, a troca de vestuário ao entrar em casa pode ser interpretada como um ritual de transição, marcando uma mudança simbólica de papéis e responsabilidades. “Como por exemplo, a roupa formal que simboliza a pessoa enquanto um trabalhador e a roupa informal que simboliza a pessoa relaxada que gosta de estar em casa. É um despir de personagem em muitos casos. Permite também criar limites físicos e psicológicos, ajudando a separar o ambiente de casa do ambiente de trabalho, aumentando a sensação de controlo, segurança e conforto”, afirma Catarina Lucas, psicóloga.

Por outro lado, Ana Isabel Pedroso, internista, aborda esta prática sob uma perspetiva fisiológica, destacando os benefícios de libertar o corpo de impurezas externas, como poluentes e agentes patogénicos, que podem-se acumular nas nossas roupas durante o dia. “A quantidade de sujidade que trazemos de fora pode variar dependendo das atividades realizadas e do ambiente em que estamos. Em muitos casos, as roupas podem conter partículas de poeira, poluentes do ar, microorganismos e outros contaminantes que podem não ser visíveis a olho nu. Portanto, sentar no sofá ou na cama com as roupas que foram usadas ao ar livre pode transferir essas partículas para os móveis e a roupa de cama.” Então, este hábito pode “ter alguns benefícios específicos para a saúde e impactar positivamente a prevenção de problemas relacionados com a higiene, como no caso da prevenção de doenças de pele (questões alérgicas ou as infeções), controle de alérgenios e até na prevenção de infeções respiratórias”, pode ler-se na Maxima.

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Um ponto que ambas trazem ao debate é a procupação de este ato tornar-se obsessivo. Destacam que a importância de se ser sensato: não usar roupas sujas nem trocar muitas vezes sem necessidade. Em alguns casos, isso pode tornar-se uma preocupação séria, indicando uma obsessão que consome a energia e interfere na vida diária. Quando acompanhado por ideias sobre contaminação, pode ser ainda mais alarmante. Trocar de roupa de forma excessiva pode até dificultar sair de casa e conviver com os outros. Nestas situações, é importante procurar ajuda, pois pode ser sinal de problemas psicológicos mais sérios.

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