O Tribunal de Coimbra puniu um homem com uma pena de 3 anos e oito meses de prisão, suspensa, por controlar, humilhar e violar a companheira.
“Em causa estão crimes de violência doméstica e violação de trato sucessivo, que o arguido negava e pretendia no recurso a “absolvição integral”, mas os juízes desembargadores não deram razão”, refere o Correio da Manhã.
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Tudo aconteceu em 2019, numa altura em que o companheiro se se torna “possessivo, controlador e violento”. De acordo com o que ficou provado, o suspeito tratava a vítima como “um objeto, controlava o que publicava nas redes sociais e, se alguém comentasse, desconfiava que estava a ser traído. A sentença descreve ainda que não permitia que a mulher usasse saias curtas ou roupas mais justas e se algum homem olhasse para ela, ficava furioso”, pode ler-se na notícia.
A mulher era insultada e, no último ano em convivência, o arguido, durante o ato sexual, “começou a utilizar vibradores e por uma vez um pepino, os quais introduzia na vagina da vítima sem o seu consentimento e contra a sua vontade”, informa o CM. Quando a companheira dizia que “ele a estava a magoar, que não gostava daquelas práticas e lhe pedia para parar, o arguido ficava indiferente ao sofrimento da assistente”, refere o acórdão.
O suspeito também não permitia que a mulher trabalhasse e quando ela terminou a relação foi obrigada a viver durante três dias na garagem.
A pena aplicada fica suspensa na condição de o homem frequentar um programa para autores de crimes no contexto da violência doméstica. Está proibido de contactar a vítima por 2 anos. Terá de pagar uma indemnização de 5 mil euros. Foi ainda condenado por ofensa à integridade física por desferir palmadas no filho, de três anos, deixando marcas das mãos nas suas nádegas. A sentença diz que ficou irritado depois do menor bater com as mãos na mesa”, conclui.
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