O Tribunal de Coimbra abriu hoje, depois das férias judiciais, mas apenas com serviços mínimos devido à greve dos funcionários. Amanhã as portas do Palácio da Justiça devem ficar fechadas, antevê o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), e mais julgamentos terão de ser adiados.
A greve, convocada pelos dois sindicatos dos funcionários judiciais, SFJ e Sindicato dos Oficiais de Justiça, perturbou o arranque do ano judicial em todo o país e Coimbra não foi exceção. “A nível regional em quase todos os núcleos só estão a funcionar os serviços mínimos”, disse ao Notícias de Coimbra Helena Oliveira, do SFJ.
“Hoje há um julgamento que não irá ser feito, não é urgente, nós não queremos prejudicar ninguém, estamos cá só para os serviços mínimos”, frisou a dirigente sindical. “Temos de dizer à tutela que não podemos ser mais espezinhados, maltratados eu diria mesmo maltratados”, afirma a dirigente sindical, identificando a falta de recursos humanos e a falta de progressão das carreiras como os principais problemas.
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“Exigimos e necessitamos de respeito”, remata, prevendo que amanhã, segundo dia desta greve, a adesão seja ainda maior e que o Tribunal de Coimbra esteja encerrado por não terem sido decretados serviços mínimos.
Os funcionários judiciais em greve protestam contra a falta de pessoal nos tribunais, a estagnação das carreiras e das promoções e aquilo que entendem ser a reiterada atuação à margem da lei por parte da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ).
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