Crimes
Três toneladas de pescado apreendidas pela GNR
Três toneladas de pescado foram apreendidas pela Unidade de Controlo Costeiro (UCC) nos últimos dois dias, nos portos de pesca de Sines, Nazaré e Matosinhos, divulgou hoje a GNR.
As apreensões foram feitas na segunda e na terça-feira “em três situações distintas”, informou a GNR num comunicado sobre as três operações de fiscalização.
A primeira, efetuada na segunda-feira, no porto de pesca de Sines (Algarve), resultou na apreensão de 1.484 quilos de sardinha, “uma vez que foi possível constatar que tinha sido ultrapassada a cota diária de pesca permitida para aquela espécie, por embarcação”, refere o comunicado.
Esta ação visava o controlo das regras de captura, desembarque, transporte e comercialização de pescado fresco proveniente das embarcações da pesca do cerco.
No mesmo dia, na Nazaré, no distrito de Leiria, a GNR apreendeu 320 quilos de pescada branca subdimensionada, ou seja, de “pescado que não cumpria com as medidas regulamentares de venda”.
A pescada estava a ser transportada numa viatura que foi fiscalizada por militares do Subdestacamento de Controlo Costeiro da Nazaré, no âmbito de uma ação de fiscalização, tendo como objetivo controlar a comercialização, o transporte e o armazenamento de pescado fresco.
A terceira apreensão foi feita na terça-feira, na sequência de diversas ações de fiscalização, no Porto de Pesca de Matosinhos, no distrito do Porto.
Os militares do Subdestacamento de Matosinhos “detetaram três ‘dornas’ com sardinha, sem que a sua propriedade tivesse sido reclamada, tendo sido elaborado um auto de contraordenação por falta de rastreabilidade (proveniência) e apreendidos 950 quilos de sardinha”, pode ler-se no comunicado.
De acordo com a GNR, “a maior parte do pescado apreendido, depois de submetido ao controlo higienossanitário, foi entregue a várias instituições de solidariedade social”.
No comunicado, a GNR alerta para o respeito das dimensões mínimas de captura como uma das medidas de gestão sustentável para melhorar a rentabilidade dos recursos e a preservação da espécie.
A sardinha é um recurso de interesse estratégico para a pesca portuguesa, para a indústria conserveira e para as exportações de produtos da pesca e do mar, assumindo uma particular relevância em termos socioeconómicos em várias comunidades piscatórias, conclui o comunicado.
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