Portugal
Três listas concorrem às eleições da Ordem dos Arquitetos
As eleições para os órgãos sociais nacionais e regionais da Ordem dos Arquitetos (OA) para o mandato 2023-2026 decorrem hoje com três listas candidatas lideradas pelos arquitetos Avelino Oliveira, Nuno Costa e Gonçalo Byrne.
A votação irá decorrer entre as 15:00 e as 20:00 – hora de Portugal Continental – sendo possível realizar-se presencialmente ou por voto eletrónico, através de uma plataforma no portal dos arquitetos, de acordo com as informações no ´site´ da OA.
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As comissões eleitorais aceitaram e validaram três listas candidatas às eleições da ordem que regula o exercício da profissão de arquiteto em Portugal: a Lista A, com o lema “Agora, Futuro”, a B, com o lema “Em Ordem” (Açores), e a C, designada por “É Urgente a Arquitetura”, indicou em agosto a OA à agência Lusa.
A Lista A é encabeçada pelo arquiteto Avelino Oliveira, a Lista B é liderada pelo arquiteto Nuno Costa, atual presidente da secção regional dos Açores, e pela Lista C é candidato o arquiteto Gonçalo Byrne, atual presidente do conselho diretivo nacional.
Contactada pela Lusa, fonte da comunicação da OA indicou que a Lista A, “Agora, Futuro”, tem como candidato a presidente o arquiteto Avelino Oliveira – que foi presidente da Assembleia de Delegados da Ordem no mandato 2017-2019 – e apresenta listas de candidatos a todos os órgãos nacionais e a todos os órgãos de todas as secções regionais da Ordem (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores).
No programa apresentado por este candidato, disponível no ‘site’ da OA, surgem cinco eixos de atuação que se repartem pelas questões dos honorários, remuneração de arquitetos e fiscalidade, legislação, carreiras, intervenção pública e cultura, nomeadamente com a criação de um Plano de Ação Arquitetura, com medidas imediatas para promover “remuneração justa” e “boas práticas profissionais”.
O arquiteto Nuno Costa encabeça a Lista B, que apresenta candidatos a todos os órgãos regionais dos Açores, recandidatando-se a presidente do Conselho Diretivo Regional, e ainda com uma candidatura à Assembleia de Delegados, órgão nacional da Ordem dos Arquitetos, pelo círculo territorial dos Açores.
No seu programa, propõe-se “consolidar o trabalho realizado” no triénio anterior, nos Açores, constituindo comissões técnicas e grupos de trabalho em áreas específicas, promover a reflexão e o debate, elaborar pareceres sobre iniciativas e diplomas legislativos regionais e/ou nacionais, contribuir para a consolidação do Observatório da Profissão, e elaborar uma estratégia para a gestão e a intervenção no património edificado na Região Autónoma dos Açores.
O atual presidente da OA, Gonçalo Byrne, recandidata-se a presidente da Ordem com a Lista C, “É Urgente a Arquitetura”, que apresenta candidatos a todos os órgãos nacionais, e a todos os órgãos de quatro secções regionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve).
O programa da Lista C propõe, entre outras iniciativas, a criação de laboratórios sobre a qualidade da habitação, território e edificação, criar um documento sobre novas políticas de arquitetura e paisagem, aprofundar e alargar a atividade do Observatório da Profissão, e intensificar a articulação do conselho diretivo nacional com os conselhos regionais.
Nas eleições para os órgãos sociais da OA para o mandato 2020-2022 participaram 6.952 arquitetos – 27,31% dos eleitores que estavam registados no caderno eleitoral – segundo os dados divulgados na altura pela entidade.
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