Esta sexta-feira e sábado, dia 16 e 17 de agosto, os trabalhadores da ERSUC- Resíduos Sólidos do Centro fazem greve e reivindicam os seus direitos. Falta de aumentos e de pagamento de subsídios de risco são algumas das queixas feitas em relação à empresa.
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Nas instalações em Vil de Matos, alguns dos trabalhadores reúnem-se à porta da concessionária. Todos falam do mesmo, da necessidade de melhores salários, de melhores condições de trabalho e de um subsidio de risco.
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Em conversa com Paulo Lourenço, dirigente nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional ,Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL), o Notícias de Coimbra apurou que já não há aumento do salário na empresa há dois anos. ” O administrador da empresa disse que não está aberto a qualquer negociação com os trabalhadores”, refere.
Luísa Silva, coordenadora da direção regional de Coimbra do STAL, também em conversa com o Notícias de Coimbra, começa por afirmar que há vários anos que a ERSUC se nega a negociar com os sindicatos o aumento do salário dos trabalhadores.
“Estamos a exigir não só um aumento do salário, mas também que seja aplicado o suplemento de salubridade”, refere, afirmando que é um “suplemento que o estado decretou para os trabalhadores da área da higiene” e que a empresa recusa-se a pagar.
Esta dirigente do STAL, deu também conta de outras ocorrências como, por exemplo, “trabalhadores da separação do lixo estão a trabalhar a mais de 40 graus” e casos de “assédio”.
Luísa Silva critica ainda o estado, que recorre às empresas privadas para fazer a recolha do lixo., mas que, depois não se preocupa com as condições de trabalho, mas sim com a aparência.
A ERSUC emprega cerca de 420 trabalhadores, funcionando com polos em Coimbra e Aveiro, e servindo cerca de um milhão de habitantes naqueles dois distritos e uma parte do distrito de Leiria.
Apesar da greve, a empresa diz que assegurou os serviços mínimos.
Veja o direto do Notícias de Coimbra:
Veja o direto do Notícias de Coimbra:
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