“Há pessoas que não quero no meu funeral. Não quero que a minha família e os meus amigos se sintam rodeados de hipócritas”. Pinto da Costa explica, em entrevista exclusiva à TVI, este domingo, 25 de agosto, os planos que fez para o seu próprio enterro.
“Já paguei o meu funeral”, disse, avançando que não quer traidores.
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“Uma decisão recebida com surpresa até pela pessoa a quem fez o pagamento. “Disse-me que nunca lhe tinha acontecido, que as pessoas só pagam depois da missa de sétimo dia”.
Por que razão o fez? “Para saber que vai ser como eu quero”, afirma.
“Há pessoas que não quero lá, que não vou obviamente revelar, mas que estão no livro”. Muitas dessas pessoas, deixou a entender, fizeram parte da sua vida no contexto do FC Porto. Se André Villas-Boas, por exemplo, é uma delas, não revelou.
“Todos os que me traíram na vida estão fartos de saber. Não quero que o meu funeral seja, como vim em muitos, meia dúzia de pessoas à volta de um caixão com sentimentos de tristeza e outros cá fora a contar anedotas”.
“Quero que o meu corpo vá para a igreja das Antas, que é a que frequento semanalmente”, diz, acrescentando outro detalhe: “Não quero ninguém de preto. Quero tudo de azul, não quero gravatas pretas”, diz o mais titulado presidente da história do futebol mundial.
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“Sei desde o dia 8 de setembro de 2021 que tinha um cancro. Entendi, aliás digo num livro que escrevi que sairá em outubro, que combinei com os médicos que esse segredo, que para mim tinha sido desvendado, ficava comigo”, revelou.
Na longa conversa com Sandra Felgueiras, o ex-presidente do FC Porto falou de tudo, assumindo pela primeira vez a sua condição de saúde, mas deixando sempre um lado enigmático sobre o quão grave poderá ser.
Garante que ainda vai completar 87 anos, fá-los a 28 de dezembro, dia dos Santos Inocentes e até convidou a jornalista para celebrar a data.
(Em atualização)
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