O Ministério Público acaba de concluir pela inexistência de crime nas mortes de mãe e filho ocorridas, há 14 meses, em Coimbra.
A entidade titular da acção penal verificou a falta de qualquer elemento susceptível de permitir encarar eventual acção humana na origem das doenças causadoras dos óbitos.
Margarida Machado Faria faleceu no dia de Natal de 2023, aos 47 anos de idade, e um filho, André, com apenas sete anos, morreu alguns dias antes.
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Um irmão de André e o pai de ambos os menores também sofreram indisposições, que, felizmente, lhes permitiram sobreviver.
A investigação, a que NDC teve acesso, atribui a morte de Margarida a infecção por rinovírus do tipo a, em contexto de choque séptico, tendo ela sofrido ainda pericardite subaguda e lesões cardíacas compatíveis com miocardite linfocitica subaguda.
André sofreu pericardite e miocardite linfociticas agudas de presumível origem virica.
Ambos os óbitos têm em comum um quadro de pneumonia.
Mãe e filho comeram almôndegas ao jantar de um dia do final da primeira semana de Dezembro de 2023, mas os exames descartaram que a refeição pudesse ser associada aos falecimentos.
As mortes causaram alarme social por se ter especulado que poderiam haver sido consumidos alimentos deteriorados.
Médicos auscultados por NDC indicaram que o rinovírus está, por vezes, presente em episódios de vulgares constipações e resfriados.
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