Coimbra

Trabalhadores dos SUCH no CHUC querem mais e melhor (com vídeos)

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 16-07-2021

Os trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), que trabalham nos setores de alimentação, lavandarias, manutenção e resíduos do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC), estão em greve. Vestidos de preto, protestaram durante a manhã de hoje, 16 de janeiro, junto à entrada do hospital. A jornada de luta foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro.

Os trabalhadores desejam a melhoria das condições de trabalho, que cada vez estão mais degradadas, a reposição do número de trabalhadores(necessários à prestação do serviço de qualidade aos utentes), reconhecimento da antiguidade por diferenciação salarial, aumentos salariais dignos e a redução do horário de trabalho;

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Exigem que o decisores realizem os investimentos, que, no seu entender já deviam ter sido feitos, nas unidades e serviços onde diariamente trabalham e “que se encontram sem as condições mínimas exigidas, para a prestação de um serviço de qualidade, que querem prestar e que os utentes merecem”. 

Aida Lourenço, delegada sindical, admite que o que leva os trabalhadores à rua são “diversos motivos que não têm sido ouvidos pela empresa” e pela administração do hospital. Reconhecer a antiguidade dos trabalhadores e dignidade salarial são duas das principais razões para a realização da manifestação. A delegada salienta que os trabalhadores estão em rutura física e psicológica.

O dirigente Joaquim Correia explica que “os problemas são transversais a todos os serviços dos SUCH”. Tal como a delegada, Joaquim Correia pretende, com as greves, fazer com que o hospital reconheça e valorize os colaboradores que fazem parte da equipa há mais de 20 anos, o que não transparece e nível salarial. Confessa que, até agora, as greves continuam sem efeito.

Almerinda Fonseca, que trabalha na Maternidade Bissaya Barreto, salienta que existem cinco trabalhadores de baixa e nenhum foi substituído. “Fomos reduzidos a menos de metade dos funcionários na unidade da maternidade”, elucida. Realça ainda que o sindicato tem feito por reduzir o horário de trabalho e melhoramento dos equipamentos necessários à realização dos serviços.

Veja os vídeos dos diretos NDC:

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