A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra pretende implementar um sistema de reconhecimento facial para o registo de assiduidade dos seus trabalhadores. A medida causou contestação.
Esta nova metodologia permite um reforço na segurança do acesso às instalações da ULS de Coimbra, garantindo a evidência da presença do trabalhador no local do trabalho e diminuindo o risco de transmissibilidade de formas de acesso.
A ULS de Coimbra explica que optaram por passar da impressão digital para o reconhecimento facial, uma vez que, o reconhecimento facial contribui para o controlo e redução de riscos de infeção associada a cuidados de saúde. Este método também apresenta maior estabilidade na leitura e permite a identificação e autenticação de pessoas de forma mais célere e sem contacto físico.
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Apesar de já ser utilizado por diversas entidades públicas e privadas, como a Autoridade Tributária e a Comissão Nacional de Proteção de Dados, a medida gerou alguma contestação. Em relação a esta situação, a ULS de Coimbra refere estar comprometida em proteger os dados pessoais dos seus trabalhadores e em garantir que estejam informados sobre como os seus dados são recolhidos, tratados e protegidos.
“Neste contexto, e enquanto entidade responsável pelo tratamento de dados pessoais, informámos todos os nossos trabalhadores sobre a recolha e tratamento dos seus dados biométricos, para fins de controlo de assiduidade e acessos”, escrevem no comunicado.
Para esclarecer eventuais dúvidas, a instituição realizará um webinar no próximo dia 11 de abril, reafirmando a sua disponibilidade para prestar todos os esclarecimentos necessários aos trabalhadores.
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