Desporto
Tóquio2020: Natação portuguesa com um recorde e uma meia-final inédita
A natação portuguesa conseguiu nas piscinas de Tóquio2020 um recorde nacional, de Francisco Santos nos 100 metros costas, e uma inédita meia-final feminina, por Ana Catarina Monteiro nos 200 mariposa, com várias marcas aquém do esperado.
Ana Catarina Monteiro acabou por fazer nos 200 metros mariposa o melhor resultado dos atletas em prova, com um 11.º lugar, nas meias-finais, que é o terceiro melhor registo português nas piscinas de Jogos Olímpicos, conseguindo o registo com uma marca de 2.09,82 minutos.
Francisco Santos foi o outro nadador em destaque na comitiva lusa, com o 28.º melhor tempo nas eliminatórias dos 100 metros costas e um novo máximo nacional, de 54,35 segundos.
Mais tarde, foi 22.º nos 200 costas, fazendo um balanço da estreia “muito positivo, apesar de tudo”.
“Na natação, as coisas têm sido muito complicadas. O nível de competição é muito elevado e a pressão está ao mais alto nível. Conseguimos todos superar-nos e acho que ter feito o recorde nacional dos 100 metros foi uma ótima maneira de me estrear nos Jogos”, declarou à Lusa.
Nos 200 metros, ficou “um pouco aquém das expetativas”, confessou, mas “a experiência em si valeu a pena”.
Portugal tinha ainda esperanças, goradas, nos 200 estilos, em que Gabriel Lopes foi 21.º e Alexis Santos, já ‘repetente’ depois do Rio2016, 28.º na distância, sem marcas de renome, enquanto Tamila Holub, que também tinha estado no Brasil, foi 25.ª nos 800 metros livres.
Nos 1.500 metros livres, Tamila Holub foi 22.ª e Diana Durães 23.ª, falhando quaisquer recordes ou novas marcas pessoais, além do acesso à próxima fase.
“Claramente queria algo melhor. Os 1.500, na segunda-feira, já me deixaram preocupada, estava claramente a preparar uma prova melhor. O desporto é um pouco ingrato, temos de saber lidar com isso. Vim motivada para esta prova, queria fazer um melhor resultado”, admitiu a nadadora.
Antes, já José Paulo Lopes havia sido 20.º nos 400 estilos, com novo recorde pessoal, nos 4.16,52 minutos, sendo depois 23.º nos 800 livres.
“Superámo-nos, a tudo e a todos, conseguimos estar nos Jogos ao mais alto nível, mesmo não correspondendo a todos os momentos. Estaremos com certeza daqui a três anos a lutar por melhores classificações”, referiu Francisco Santos.
A participação portuguesa prossegue no dia 04 de agosto, com Angélica André nas águas abertas, na quais Tiago Campos entra em ação no dia seguinte.
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