Bares
Autoridades controlam pouco o consumo e venda de bebidas alcoólicas a menores em espaços nocturnos
Notícias de Coimbra sabe que (e viu) Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e a Autoridade Tributaria fizeram uma “visita” à Praça da Canção na noite do Cortejo da Latada. A operação destas conceituadas autoridades é de saudar e deve ser aplaudida, pois ninguém, nem mesmo a AAC e seus parceiros, pode estar acima da Lei.
No entanto, não deixa de ser estranho que tanto a ASAE como a AT não tenham uma acção mais eficaz durante todo o ano escolar, exercendo o seu poder no sentido de permitir o normal funcionamento de um mercado que movimenta milhões de Euros.
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Com efeito, NDC tem verificado que nos convívios universitários e académicos promovidos por particulares, núcleos e outros interesses privados em locais não licenciados para o efeito, não costuma ser exercido qualquer tipo de fiscalização, o que permite que certos promotores exerçam uma actividade para a qual não estão devidamente habilitados.
Por outro lado, verifica-se que uma boa parte dos bares e salas de espectáculos com recinto de dança abertos ao público em geral continuam a “esquecer-se” de passar factura/recibo, permitindo também a entrada a menores de 16, existindo mesmo alguns que, num descarado incumprimento da denominada “Lei do Álcool” teimam em vender as chamadas bebidas brancas a menores de 18 anos, tanto no interior como no exterior dos estabelecimentos, sendo certo que há quem faça da estrada a sua esplanada, facto que coloca em causa a segurança dos jovens (os condutores das viaturas são obrigados a desviarem-se para não atropelarem ninguém) e de quem viaja nessas vias de grande movimento automobilístico, situação que devia merecer a atenção da Polícia de Segurança Pública e Polícia Municipal.
Tendo em conta que muitos desses operadores disponibilizam uma gama produtos a preços considerados demasiados baixos, há pais a questionarem a proveniência de tais bebidas, temendo que a qualidade dos líquidos ingeridos pelos filhos se possa tornar num caso de saúde pública.
Em actualização
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