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Toda a verdade sobre a Covid-19: Vacina “destruiu a minha vida”
Rute Faria, de 52 anos, foi uma de tantas pessoas que tomou a vacina contra a Covid-19. A mulher garante que tem a “vida destruída” devido à toma da vacina.
A reação foi imediata: “Tomei a vacina da Janssen e disse ao meu marido de ia ficar doente”, conta. Passaram-se três anos e desde então que “a vida está destruída”. Tudo começou por uma febre e dores musculares até ao ponto de não se conseguir levantar da cama.
“Percorri quase todas as especialidades, cheguei a ser submetida a intervenções cirúrgicas, mas as dores no corpo nunca passaram.” Para amenizar o sofrimento, toma diariamente morfina, mas diz que nos dias em que não toma fica de “ressaca”, pode ler-se no Correio da Manhã.
“A minha mulher bate no próprio corpo com tantas dores”, conta emocionado António Faria, marido da utente. Rute percorreu todos os médicos e mais alguns, gastou milhares de euros em medicamentos, consultas e exames ao ponto de se endividar, pedir dinheiro emprestado e ter de entregar a casa onde vivia ao banco, refere.
Decidiu pedir ajuda à empresa farmacêutica Johnson & Johnson. “Tenho um relatório de uma médica de medicina interna a dizer que as sequelas são, sem a menor dúvida, reações adversas à vacina deles e eles não acreditam”, afirma.
“Gastei tudo o que tinha e agora nem dinheiro tenho para os processar. Mas não vou desistir, alguém tem de se responsabilizar!”, remata.
Ao jornal, a empresa farmacêutica diz lamentar a situação da paciente e que já prestou “esclarecimentos à utente”.
O Infarmed reportou o caso para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA). No entanto, a agência diz “não poder comentar casos individuais”. Ao Correio da Manhã, a Johnson & Johnson Innovative Medicine afirma “que o caso foi cuidadosamente avaliado, tendo transmitido as conclusões e prestado todos os esclarecimentos à utente”. Acrescenta ainda que se “mantém disponível para prestar esclarecimentos adicionais, em sede própria”.
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