Quantos de nós já não ouviu a mãe a recomendar uma canja quando estamos doentes? Mas será que estão corretas?
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Colby Teeman, professor assistente de Dietética e Nutrição na Universidade de Dayton, refere que existem dois grandes aspetos que fazem da canja de galinha, de facto, uma refeição bastante aconselhada para quem está doente.
Os aminoácidos como o ácido glutâmico encontra-se em alimentos com sabor umami que Teeman descreve como sendo “a quinta categoria de sensações gustativas, a par do doce, salgado, azedo e amargo e que muitas vezes é descrito como tendo um sabor “carnudo””, pode ler-se na Women’s Health.
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Vários estudos demonstram que o sabor é fundamental para as propriedades curativas da canja. “Quando atendo pacientes com doenças respiratórias graves, percebo que muitos deles passam a comer muito menos. Isso ocorre porque as doenças agudas desencadeiam uma resposta inflamatória que pode diminuir o apetite. Não sentir vontade de comer significa que é improvável que obtenha a nutrição necessária”, diz o especialista.
“A inflamação faz parte da resposta natural do corpo a lesões ou doenças e ocorre quando os glóbulos brancos migram para o tecido inflamado para ajudar no processo de cura. Quando esse processo inflamatório ocorre nas vias aéreas superiores, resulta em sintomas comuns de gripe, como nariz entupido, espirros, tosse ou muco”, lê-se.
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Por outro lado, a menor atividade dos glóbulos brancos nas passagens nasais pode reduzir a inflamação.
E, como aponta Colby Teeman, a pesquisa mostra que a canja de galinha pode, de facto, diminuir o número de glóbulos brancos que viaja para os tecidos inflamados.
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