Política
Tiago Mayan Gonçalves candidata-se à liderança da IL para “tornar o partido ambicioso”
O ex-candidato presidencial da Iniciativa Liberal (IL), Tiago Mayan Gonçalves, anunciou hoje a sua candidatura à liderança do partido, por estar insatisfeito com o rumo do mesmo e entender que a IL precisa de alcance, amplitude e arrojo.
“É, por isso, que hoje com responsabilidade assumo que irei encabeçar uma candidatura à liderança da Iniciativa Liberal”, afirmou Tiago Mayan Gonçalves, que tem liderado a oposição interna ao atual líder, Rui Rocha, na formalização da candidatura em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
Defendendo que o partido precisa de mudança, amplitude, alcance e arrojo, o liberal, que atualmente é o presidente da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, assumiu não se rever na liderança de Rui Rocha sem, contudo, lhe tecer diretamente críticas.
Não satisfeito com o rumo do partido, Tiago Mayan Gonçalves ressalvando que só com um partido “aberto, ativo e ambicioso” vai ser possível determinar políticas, influenciar a governação e transformar Portugal.
Em abril, numa conferência de imprensa num hotel em Lisboa, Tiago Mayan Gonçalves já tinha afirmado que estaria pronto para encabeçar uma candidatura à liderança da IL quando houvesse eleições no partido.
O liberal foi um dos principais signatários de uma proposta de alteração aos estatutos da IL – que foi a votos na convenção nacional do partido de 06 e 07 de julho – que previa uma maior descentralização partidária, mais poderes deliberativos para os núcleos territoriais e menos poderes para a Comissão Executiva.
A proposta em questão foi chumbada, assim como a que tinha sido apresentado pelo Conselho Nacional da IL, tendo o partido ficado com os mesmos estatutos que tinha.
Tiago Mayan Gonçalves foi o candidato da IL nas eleições presidenciais de 2021, tendo ficado em sexto lugar com 3,22% dos votos.
A Iniciativa Liberal é atualmente liderada por Rui Rocha, que foi eleito presidente do partido em janeiro de 2023, com 51,7% dos votos, derrotando Carla Castro, que ficou com 44%, e José Cardoso, que obteve 4,3%.
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