Crimes
Terror na ceia de Natal: Família ameaçada por homem que disse que os “ia matar a todos” (incluindo crianças)
Uma família de Penafiel viveu minutos de terror na noite de Natal, depois de, em plena ceia, um cadastrado armado ter invadido a casa a dizer que os ia matar a todos , incluindo crianças.
O caso terá sido motivado por desavenças antigas e fúteis entre dois primos, um dos quais (o autor das ameaças) sendo que é suspeito de diversos crimes, como tráfico de droga e venda de armas pelas redes sociais. Foi libertado na sexta-feira, 5 de janeiro, após a detenção no dia anterior, revela o Jornal de Notícias.
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O homem, de 26 anos, e residente em Lousada, também está a ser investigado por ter esfaqueado a cara de um homem com quem conversava num café, em Penafiel. O ataque com uma navalha foi desferido sem razão aparente e deixou a vítima desfigurada.
Após essa agressão, o suspeito começou a ameaçar a irmã da vítima e o caso passou a ser seguido pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR.
Foram igualmente estes militares que tomaram conta do crime cometido na noite de Natal. Segundo apurou o jornal, o agressor arrombou a porta da cozinha da habitação de um primo afastado e, de arma de fogo na mão, permaneceu cinco minutos a ameaçar a família, incluindo crianças, que, pelas 21:30, comia a ceia natalícia. Tentou ocultar a identidade com um capacete, mas seria reconhecido pelas vítimas e abandonou a residência numa moto.
Voltaria, no entanto, ao local minutos depois, tendo, então, feito um disparo para o ar e arremessado um paralelo ao vidro de um automóvel ali estacionado, antes de protagonizar nova fuga, pode ler-se.
As diligências do NIC permitiram deter o suspeito na tarde de quinta-feira, 4 de janeiro. Em buscas também executadas nesse dia, os militares apreenderam o capacete e a arma usados pelo suspeito, assim como várias doses de canábis, haxixe e cocaína que, acredita a Guarda, seriam para vender em Paredes e Penafiel.
Além de já estar a ser investigado por tráfico de droga, está envolvido em inquéritos em curso relacionados com violência doméstica sobre os pais e uma ex-companheira. Também é suspeito de vender facas, soqueiras e outros artigos proibidos através das redes sociais.
Apesar do cadastro, foi libertado pelo juiz no final do primeiro interrogatório judicial, ocorrido na sexta-feira, dia 5. Ficou impedido de se aproximar das vítimas, num raio de 500 metros.
O suspeito está ainda obrigado a apresentar-se, todos os sábados, no posto da GNR. O juiz está convencido de que há o perigo do arguido continuar a cometer crimes e perturbar a paz pública.
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