Médicos

Teresa Almeida Santos diz que novo fármaco contra infertilidade substitui sete dias de medicação

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 05-02-2014

A presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução defendeu hoje que o novo tratamento para a infertilidade, com dose equivalente a sete dias de medicação e que está disponível no mercado desde janeiro, é uma “alternativa real” entre as terapêuticas comparticipadas.

Teresa Almeida Santos explicou à agência Lusa que esta inovação consiste numa injeção única, “equivalente a sete dias de medicação”, que tem “resultados idênticos”, com a vantagem de evitar as injeções diárias do tratamento padrão.

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Desde o início do ano, as mulheres portuguesas com problemas de infertilidade podem optar pelo novo tratamento “destinado a estimular a ovulação”, o qual “é mais cómodo e tem o mesmo preço” da terapêutica até agora disponível, adiantou.

Em Portugal, onde cerca de 10% dos casais são inférteis, a compra do tratamento, baseado numa injeção única de “corifolitropina alfa”, tem uma comparticipação de 69% do Estado, a mesma comparticipação dos restantes fármacos usados para a infertilidade.

“A comparticipação deste novo fármaco permitirá uma melhor acessibilidade dos casais a esta alternativa terapêutica de administração mais cómoda”, segundo a diretora do Serviço de Reprodução Humana do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que integra o Centro de Procriação Medicamente Assistida.

Para Teresa Almeida Santos, “a grande vantagem deste tratamento reside numa comodidade superior e na sua facilidade de administração”.

Os medicamentos tradicionalmente utilizados no tratamento da infertilidade baseiam-se na injeção de sete doses ao longo de uma semana, sublinhou.

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