A Polícia Judiciária (PJ) deteve um estrangeiro, de 31 anos, suspeito de tentar matar dois homens e detenção de arma proibida, em abril de 2024, no concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a PJ explicou que o homem está “fortemente indiciado pela prática de dois crimes de homicídio tentado e um por detenção de arma proibida”.
Contactada pela agência Lusa, fonte policial acrescentou que o homem foi detido na sexta-feira e presente a primeiro interrogatório judicial, tendo o juiz determinado a sua prisão preventiva, no Estabelecimento Prisional de Setúbal.
Os factos investigados pelo Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da PJ reportam-se à madrugada do dia 08 de abril do ano passado.
Nessa data, “um grupo de homens, entre os quais o agora detido, deslocou-se à zona de residência das vítimas, dois cidadãos estrangeiros, de 30 e 31 anos, a fim de cobrarem uma dívida, colocando-se em fuga após as agressões”.
As agressões sofridas levariam as vítimas a “permaneceram internadas em hospital durante alguns dias”, pode ler-se no comunicado.
A fonte policial contactada pela Lusa adiantou que o caso aconteceu na localidade de Ermidas-Sado, no concelho alentejano de Santiago do Cacém, quando “o grupo tentou matar os dois homens, munidos com armas brancas e ferros”.
Em 11 de outubro do ano passado, a PJ já havia detido três homens, entre os 24 e os 27 anos, igualmente suspeitos destas duas tentativas de homicídio e do crime de detenção de arma proibida.
Na altura, em comunicado, a Judiciária precisou que as “violentas agressões” tinham sido perpetradas “com recurso a objetos corto-contundentes, ferros e matracas”.
Após serem presentes a tribunal, um desses suspeitos ficou em prisão preventiva e foi conduzido para o Estabelecimento Prisional de Setúbal, indicou então à Lusa fonte policial.
Quanto aos outros dois, um ficou sujeito a apresentações trissemanais na força de segurança da área de residência e o outro ficou sujeito a Termo de Identidade e Residência.
No decurso das diligências realizadas na altura pelo Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da PJ, foram recolhidos “vários elementos de valor probatório, designadamente produto estupefaciente e armas brancas, idênticas às utilizadas para a consumação dos crimes”.
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