Há velhos hábitos que se mantêm e comer 12 passas a pedir 12 desejos à meia-noite é apenas o início de todo um processo em busca da sorte.
Umas têm origens seculares, outras parecem comportamentos estranhos. Há quem as cumpra criteriosamente, enquanto outros não perdem tempo a desacreditá-las.
A Evasões reuniu 12 superstições:
- Vestir roupa interior azul: Esta cor, que se crê dar sorte a todo o ano que entra, associa-se também à harmonia e é a preferida da maioria dos ocidentais. Os portugueses gostam de estrear cuecas azuis, mas também há quem as vista de outras cores, como vermelho (simboliza amor e paixão), cor de rosa (romance e harmonia), branco (paz e tranquilidade) ou verde (bem-estar e contacto com a natureza).
- Estrear uma peça de roupa: É fácil cumprir esta tradição de ano novo. Se o requisito é vestir roupa nova, cumpre-se com as cuecas coloridas, mas há quem leve tudo mais a sério, estreando duas ou mais peças. Outra superstição diz ainda que fazer a cama com lençóis novos atrai boa sorte e amor.
- Comer 12 passas e pedir desejos: Quem as come durante as 12 badaladas vai pedindo desejos para os 365 dias seguintes, nos quais se costuma incluir os habituais paz, saúde, amor, trabalho, família e felicidade.
- Brindar com espumante ou champanhe: Doze passas na mão, copo de espumante ou champanhe na outra. Acredita-se que brindar com champanhe traz vitalidade e saúde, e que para reforçar as boas energias se deve guardar a rolha da garrafa e só deitá-la fora no ano seguinte.
- Subir a uma cadeira com o pé direito: Subir para uma cadeira ou um ponto alto também dá sorte. Mas atenção: segundo a tradição, tem de se subir com o pé direito (habitualmente associado à sorte) e com uma nota na mão, para garantir prosperidade durante o novo ano. Pular com o pé direito à meia-noite três vezes e com um copo de champanhe na mão e dançar ao ar livre em torno de uma árvore também surte (teoricamente) o mesmo efeito.
- Passar o ano com dinheiro na mão, no bolso ou nos pés: Seguindo a crença oriental de que a energia entra pelo corpo através dos pés, muitos são os que não dispensam passar a meia-noite com uma nota no sapato, no bolso ou na mão. Aliás, há quem faça a primeira compra do ano com essa nota.
- Fazer barulho com loiça ou panelas: Ao toque das doze badaladas, basta estar em casa ou na rua para ouvir panelas a bater, tambores, apitos e buzinas. Quem faz barulho no ano novo, acredita estar a afugentar os maus espíritos do ano anterior.
- Abrir todas as portas e acender todas as luzes: Fazer a passagem de ano em casa, além de ser menos dispendioso, permite ainda cumprir outras superstições sem as quais, crê-se, a sorte do novo ano pode ficar comprometida. É o caso de atirar dinheiro para dentro de casa, contar as doze badaladas com o pé direito no chão, acender todas as luzes e abrir todas as portas, sair do local e voltar a entrar.
- Beijar a cara metade: É uma imagem muito americana a que povoa o nosso imaginário: a de centenas de casais a beijarem-se debaixo de uma chuva de conffetis coloridos na Times Square, em Nova Iorque, depois de a célebre bola de cristais assinalar a meia-noite.
- Assistir ao fogo de artifício: Em Portugal, são dezenas os municípios que proporcionam espetáculos pirotécnicos, normalmente associados a concertos em grandes palcos ao ar livre. Para muitos portugueses, esta é a principal atração da noite.
- Tomar o primeiro banho de mar do ano: O que é que leva dezenas de pessoas a ir à praia e entrar na água gelada na manhã de 1 de janeiro, em vez de ficarem na cama? Só a crença de que a experiência enrijece os ossos, dá saúde e purifica o espírito.
- Cantar as Janeiras: A tradição, espalhada por muitos países europeus, vê-se em Portugal com grupos de homens e mulheres a cantar na rua ou às portas das casas, desejando às pessoas um feliz ano novo.
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