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Teatro Académico de Gil Vicente quer novas ligações e proximidades com Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 horas atrás em 04-02-2025

 O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra, propõe para a meia temporada, que decorre entre fevereiro e julho, uma programação que busca novas ligações e proximidades com a cidade, anunciou hoje o diretor, Sílvio Correia Santos.

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“Estamos no epicentro de uma cidade que está a encontrar novos fluxos, novas ligações e caminhos e que, de alguma forma, também nos revemos nisso, nessa tentativa de encontrar novas proximidades”, referiu.

Na conferência de imprensa de apresentação da meia temporada do TAGV, o responsável informou que o programa inclui cinema, teatro, música, dança, ‘workshops’, ‘stand up’ e residências artísticas, destacando ainda as parcerias com agentes culturais da cidade.

Ao longo destes meses, o TAGV “convoca de forma renovada” a ligação aos espaços exteriores, através de eventos que saem do auditório e “dão corpo ao desejo de fruir o ar livre, os espaços verdes, e também de descobrir a cidade”.

Sílvio Correia Santos, que assumiu o cargo de diretor em 2023, vincou ainda que este é o primeiro momento em que a marca da nova equipa “está mais visível”.

A programação inclui um espetáculo de música eletrónica, na Capela do Colégio das Artes, a decorrer este mês, e um concerto no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, em maio, de Fernando Mota, e, ainda em espaços exteriores, caminhadas pela cidade.

O TAGV vai também celebrar Carlos Paredes, “em articulação com toda uma programação que ocorre a nível nacional e local”.

Entre as atividades ligadas ao artista português, Sílvio Correia Santos destacou uma oficina de livros ‘pop up’, a 16 de fevereiro, e o recital performativo da Cooperativa Bonifrates com o Quarteto de Coimbra, nos dias 08 e 09 de março – uma estreia absoluta.

O programa contempla ainda a celebração de Beethoven, por Carlos Bica, no dia 14 deste mês; o aniversário da Rádio Universidade de Coimbra (RUC); e o espetáculo “As Secretárias”, já na sexta-feira.

No Dia Mundial do Teatro, 27 de março, a Visões Úteis trabalha junto do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) e dos arquivos do TEUC, para reencenar “um espetáculo que esteve no palco em 1969 e que, ao fim de poucas apresentações, foi terminado pela censura”.

No âmbito dos trabalhos de recuperação de arquivos que marcarão a programação do TAGV, além de “Reenact Now #2: A Ilha dos Escravos”, da Visões Úteis, há “Cartas da Guerra”, uma peça de Ricardo Correia, no dia 17 de maio.

“Temos vários momentos em que o trabalho de pesquisa de arquivo serve de base ao trabalho que é depois desenvolvido em cena”, garantiu.

Destaque ainda para a Semana Cultural da Universidade de Coimbra, em diferentes dias de março; o Mimesis, de 02 a 15 de maio; e uma programação de cinema no âmbito do festival Abril no Feminino.

Através das ligações do Teatro à cidade, há eventos com a Blue House, a Lux Records, o Jazz ao Centro Clube, instituições parceiras do Abril Dança Coimbra, a Casa da Esquina e os grupos de teatro e musicais da Universidade.

A ligação do TAGV às estruturas de Coimbra “continua a acontecer, de uma forma cada vez mais sólida e mais relevante”, mas ao facto de o Teatro “ser um catalisador do que acontece na cidade”, acrescenta-se a nova dimensão de “isto não acontecer apenas nas artes performativas”, mas também em outras vertentes artísticas, acrescentou Sílvio Correia Santos.

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