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Teatrão de Coimbra chega a sítios e públicos diferentes há 31 anos

Notícias de Coimbra com Lusa | 9 horas atrás em 11-03-2025

 A companhia de Coimbra O Teatrão assinala, na próxima semana, 31 anos desde a sua fundação, distinguindo-se pelo trabalho de proximidade e por chegar a muitos sítios e públicos diferentes, lembrou hoje a diretora artística Isabel Craveiro.

“O Teatrão tem-se dedicado arduamente a tentar chegar a muitos sítios e públicos diferentes. O público do Teatrão é hoje uma grande misturada de pessoas, uma amostra muito feliz daquilo que é a diversidade da comunidade, da cidade de Coimbra e da região”, apontou.

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O Teatrão assinala 31 anos desde a sua fundação no dia 21 de março, comemorando a efeméride com um concerto de David Bruno, cujo valor do bilhete é de 15 euros.

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A noite de aniversário assume também um caráter solidário, com 10% da receita gerada a reverter para a recuperação dos estúdios da Rádio Universidade de Coimbra (RUC).

Depois do concerto, a celebração prossegue na pista de dança da Tabacaria, com as seleções musicais de DJ da RUC.

Em declarações à agência Lusa, Isabel Craveiro destacou que os últimos anos têm sido “de bastante reconhecimento pelo trabalho do Teatrão”.

“Talvez por causa da idade e a maturidade ajude a valorizar uma coisa que no Teatrão nós experimentamos fazer e que tem muito a ver com a ideia de que o teatro é onde cabemos todos”, acrescentou.

Segundo a diretora artística do Teatrão, a companhia orgulha-se muito de poder trabalhar em proximidade com pessoas de diferentes idades, graus de escolaridade e experiências.

“Temos tantos voluntários a inscreverem-se nas nossas atividades, tantas pessoas de diferentes comunidades a quererem participar em projetos comunitários. Muita gente, diferente e o Teatrão é para todas essas pessoas: o acesso às atividades artísticas e culturais tem de ser igual para toda a gente”, sustentou.

No Teatrão desde 2001, Isabel Craveiro reconhece que há muitas diferenças na forma como a cidade e a região olham, hoje, para a companhia.

“Vejo muitas diferenças, porque o Teatrão é hoje um espaço que trabalha, que reúne, programa e consegue chegar a muito mais sítios. Consegue fazer espetáculos de teatro para diferentes públicos e para diferentes idades e tem hoje uma maior capacidade, seja do ponto de vista do financiamento, como da forma de comunicar, discutir ou a dar aulas”, alegou.

Da equipa do Teatrão destacou “o profissionalismo e capacidade de entrega ao projeto em que acredita”.

“Somos imensamente exigentes e só é possível chegarmos aqui por causa desse grau de exigência e ao mesmo tempo de prazer, que penso que se nota nas coisas que fazemos: é um entusiasmo que não se vai embora. Daqui a 30 anos, vamos querer que estejam outras pessoas, mas que continuam sempre a questionar-se, a desafiar-se e a desafiar as pessoas”, concluiu.

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