Tão amigos que nós somos na feira mais popular de Coimbra!
Aí está a Feira Popular de Coimbra. Inaugurada por José Simão e Carlos Cidade! E tão felizes que eles estavam. Quem diria que este momento de são convivo seria possível depois do Presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara ter “engolido” um Sapo vivo!
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Apesar dos carrocéis estarem parados à hora de abertura da Feira Popular, por volta das 8 da noite, Simão e Cidade fizeram questão de ir dar uma volta por todos os stands.
Optaram pelo passo de corrida. O que fez com que Carlos Clemente, que tem um olho no Gabinete de Manuel Machado e outro na Junta de José Simão, tivesse de meter a segunda para ficar mais ou menos em primeiro ao lado de Simão e Cidade, caminho que percorreu ao lado de Hélder Abreu, edil da vizinha União de Freguesias de Coimbra, que também fez muita questão de ficar nas fotos do Notícias de Coimbra e do Diário de Coimbra.
Com tanta pressa nem dever ter visto que “o menino e o piano, simbolos da Praça da Canção, voltaram “para trás das grades”. Também devem ter feito de conta que o recinto não passa de um terreiro. Ou que o saneamento é demasiado básico para uma cidade património mundial da UNESCO. Também não viram Manuel Machado, mas seria mera intriga dizer que o Presidente da Câmara não apareceu na inauguração porque não gostou do que ouviu, até porque, na versão de José, Manuel está para Lisboa.
Está na hora do jantar. A mesa está posta para os convidados. Clemente optar por ir comer a outro lado. Fica bem representado pelos seus camaradas socialistas com quem partilha o desejo de ser poder local em Santa Clara e Castelo Viegas.
Antes da sardinha ou das febras, sai uma conversa com a comunicação social. Tem é de ser rápido, pois está um frio de rachar.
O Presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara e Castelo Viegas reafirma que não queria que a Câmara se metesse no negócio da Junta. Argumenta que assim vai ter prejuízo. Fica sem dinheiro para “os cabazes de natal“. E as borlas pode trazer gente que não interessa, teme José Simão.
50 000 euros é pouco, lamenta o edil de Santa Clara e Castelo Viegas, antes de pedir para Machado dar mais 10 ou 20 mil, eu agradecia, garante Simão, antes de referir que em 2016 facturou 65 000. Na hora de fazer contas, é certo é que a Câmara demorou apenas 3 dias a pagar.
“Vai ser a melhor feira de todas, é o que eu digo todos os anos”, diz José Simão, antes de adiantar que este ano “sente a falta do Bordalo”. Acrescenta que teme a concorrência da Câmara, que, com as Festa da Cidade, lhe faz concorrência de peso com artistas da televisão. Pensando melhor, não será bem concorrência. Pode ser que apareçam antes para uma sardinha ou depois para um fartura. O Repuxo pode ser uma mais valia, salienta Simão, que também gosta de dizer bem. Logo se vê, mas já se viu que a Vereadora da Cultura não atravessou o rio para estar na abertura da Feira Popular.
Carlos Cidade, “um filho da terra” de Santa Clara, não quis contribui para o peditório da polémica, optando por filosofar que “o ser humano é um ser insatisfeito, quando nós temos uma coisa, no dia seguinte já queremos outra”.
Questionado em relação as más condições do terreiro, Cidade afirmou que “não há melhor sitio que este. Não tenho duvidas disso. Os estudantes e a Queima das Fitas que o digam”. Dizem, diz o repórter do NDC. Não têm melhor, remata o Vereador do Desporto.
O povo que quer mais música do que conversa já não está a achar piada a esta crónica mais ou menos ilustrada com a tradicional irreverência coimbrã, pelo que resta adiantar que nos próximos dias há farturas (da Tânia, do Jorge Gomes e Goumert(!), Doces da Tânia (uma spin off da dita), Super Kanguru, o incrível Hulk, Roda Gigante, Lounge da Praxis, Café da FEB, sardinha (este ano é que é boa, garante Simão), carrinhos de choque, artesanato de todo o mundo industrial e outras variedades mais ou menos tradicionais, mas feira é feira e como a entrada é grátis não se pode reclamar, mas fica registado que a mítica Simara não está em cartaz em exibição até 16 de julho.
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