Coimbra
Syngenta reúne especialistas de milho no Mondego
A Syngenta organizou uma jornada técnica sobre “Diagnóstico e Fisiologia da Cultura do Milho” no Vale do Mondego.
Albert Porte-Laborde, especialista mundial em milho, partilhou com técnicos de todo o país importantes conselhos sobre a condução da cultura, com vista a obter um maior rendimento e qualidade da produção. A jornada de campo levou cerca de 30 técnicos, oriundos das principais cooperativas e organizações de produtores de milho do país, a visitar parcelas de ensaio da Syngenta e campos de agricultores do Vale do Mondego, onde se destaca a variedade SY Hydro.
O objetivo era realizar o diagnóstico da cultura para detetar eventuais erros técnicos de sementeira, nutrição e proteção da cultura e sugerir correções. Albert Porte-Laborde fez uma abordagem transversal às diversas etapas, desde a sementeira até ao estado atual de desenvolvimento do milho.
O controlo das infestantes foi outro dos temas centrais da jornada. Os participantes observaram campos tratados com o herbicida pré-emergente Lumax da Syngenta, limpos de infestantes, enquanto noutras parcelas, tratadas em pós-emergência, o milho sofre forte concorrência das infestantes e apresenta sinais de fitotoxicidade. «Vimos milho muito atacado às 6 a 7 folhas, com sinais de fitotoxicidade. Quando o milho está a formar a maçaroca qualquer agressão de herbicida afeta a produção, sendo expectáveis quebras de rendimento de 1 a 2 toneladas/hectare nestes casos», explica Pedro Martins, field expert da Syngenta.
Albert Porte-Laborde destaca os erros mais comuns no controlo das infestantes: «os agricultores tratam demasiado tarde, quando a concorrência das infestantes já é elevada, e muitas vezes não levam em conta variáveis como o clima, o estado de desenvolvimento da cultura ou as doses de herbicida, o que gera problemas de fitotoxicidade na cultura, controlo incompleto das infestantes, e consequentemente enormes quebras de rendimento».
O formato em campo permitiu reter a informação mais facilmente. Espero que a Syngenta repita este tipo de iniciativas», diz Marta Maurício, técnica do distribuidor Borrego Leonor e Irmão, que presta assistência a 500 hectares de milho no Ribatejo.
Por parte da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, o técnico António Jordão, confirma que foi uma «excelente oportunidade para ouvir o maior especialista de milho da Europa», com quem estabeleceu contato para iniciar ensaios sobre densidades de sementeira no Vale do Mondego.
Albert Porte-Laborde conclui que «Portugal tem um potencial muito elevado para a produção de milho e alguns agricultores ainda têm uma margem grande para evoluir tecnicamente e tirar maior rendimento da cultura». Em linha com os compromissos assumidos pela Syngenta à escala mundial, através do The Good Growth Plan, a equipa portuguesa tem vindo a desenvolver diversas ações de formação em todo o país com vista a aumentar a produção das culturas e a rentabilidade dos agricultores.
A jornada realizada no Vale do Mondego visou capacitar técnicos, que prestam assessoria a milhares de hectares de milho por todo o país, para que desempenhem ainda melhor a sua missão de aconselhamento aos agricultores.
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